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sábado, 25 de janeiro de 2020
Parashá, Parashiot, Haftará e Haftarot, o que significam?
Parashá, Parashiot, Haftará e Haftarot, o que significam?
Shiuh ( estudo do shabat )editado por :
Shaliach Shaul Ben Derek ( Inácio Medeiros)
Roe : Mosheh Ben Derek (Almada Alexandre )
Pelo crescente interesse de muitos pela restauração da emet
e pela enxurrada de vídeos postados na Internet com os títulos de parashá,
parashiot, haftará e haftarot,e muitos de nos ainda não estão acostumados com
essas nomenclaturas ,resolvemos explicar a origem tanto das expressões bem como
o que elas representam.
Parashat (פָּרָשַׁת), (lê-se Parashá): significa pedaço,
divisão, segmento ou porção, e é este último que melhor define as 54 porções em
que a Torah foi comumente dividida. Quanto a tal divisão não se existe um
consenso de como ou quando surgiu, existem algumas alegações que remontam ao
tempo de Moshe (Moisés) sendo que o próprio YAH tenha dado a instrução de como
dividi-las, outras fontes remontam a divisão ao período de Ezra (Esdras) no
século IV antes da era comum (A.E.C.) após o exílio juntamente com toda a
recuperação cerimonial e litúrgica do serviço.
O número de divisões da Torah também variou nos primeiros
séculos da era comum, pois enquanto em Eretz Israel havia o costume de dividir
a Torah em 154 ou 155 porções os judeus do oriente a dividiam em apenas 54
porções, sendo que as primeiras eram lidas no decurso de três anos e as últimas
no decurso de um ano, foi após o século nono depois da era comum (D.E.C.) que
houve a unificação das práticas sendo a divisão em 54 porções a que se
popularizou sendo adotada em toda a Eretz Israel posteriormente.
As Parashiot e a liturgia e o ciclo anual.
Aqui comentamos como se fosse uma
sinagoga, a alterações e adequações as casas de estudos e as beitin em
theshuvah.
A subida a uma bimáh (púlpito) para a leitura da Torah é o
ato público mais importante da ritualística judaica, sua importância é tal, que
a iniciação de um jovem a vida religiosa adulta se dá através do Bar-Mitsvá, no
qual somos chamados pela primeira vez à Torah. A chamada à Torah, que recebe o
nome de aliáh Torah (subida à Torah) compreende a leitura da Parashá relativa à
semana do aniversário do jovem, e tal leitura é iniciada e finalizada com uma
benção.
Romanos 12
1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que
apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que
é o vosso culto racional.
As porções que são unidas até hoje respeitam as regras do
segundo século, e são estas as Mechubarot permitidas:
Primeira comunidade organizada messiânica Nazaratin do Rio Grande do Norte End: rua dom pedro I N°38
Bairro liberdade Parnamirin
tel:084 9 8745 7959 e zap também
Centro estudos
Comunidade filhos de Sião
tel: Natal 9888-33755
tel: Currais Novos 99916-1464
Author:
Raizes Hebraica
às
janeiro 25, 2020
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sexta-feira, 24 de janeiro de 2020
Timóteo 4 : 1 Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé!!
As escrituras Ensinam
Shaliach Shaul Ben Derech
Moré Inácio Medeiros
Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;
1 Timóteo 4:1
Essa pergunta esta em um site de referencia judaica.
Shaliach Shaul Ben Derech
Moré Inácio Medeiros
Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;
1 Timóteo 4:1
Essa pergunta esta em um site de referencia judaica.
Pergunta:
Como o espiritismo é visto e tratado pelo judaísmo?
Fonte:
Preste atenção a resposta !!!!
Resposta:
resolvemos destacar por cores:
Pretas ,o texto oficial.
Vermelho, o que achamos de estranho a torá !!!
Azul nossos comentários.
resolvemos destacar por cores:
Pretas ,o texto oficial.
Vermelho, o que achamos de estranho a torá !!!
Azul nossos comentários.
O espiritismo se baseia na crença da comunicação entre
mortos e vivos e, para tanto, serve-se do auxílio dos médiuns.
O judaísmo proíbe categoricamente este tipo de atividade (Veja Vayicrá 19:31, 20:27 e Devarim 18:11), e isto, além de ser prejudicial a alma dos que participam deste ato, também prejudica a alma do falecido como encontramos em Samuel I capítulo 28.
O judaísmo proíbe categoricamente este tipo de atividade (Veja Vayicrá 19:31, 20:27 e Devarim 18:11), e isto, além de ser prejudicial a alma dos que participam deste ato, também prejudica a alma do falecido como encontramos em Samuel I capítulo 28.
Embora a Torá aponte a existência deste recurso, ela nos
ordena a "andar com D'us em integridade" (Devarim 18:13), ou seja,
não procurar saber o que está por vir através de meios não convencionais. Estes
meios são chamados de "poderes ocultos", que vêm do lado da impureza.
Eles existem para testar a pessoa que possui fé; será que ela se deixará
impressionar e ser levada por isto, ou ao contrário, irá ignorar estes rituais
completamente, depositando toda sua confiança no D'us Único.
Porém os grandes tsadikim (justos) que possuem o
conhecimento esotérico da Torá ,
QUE CONHECIMENTO E ESSE ???????( CABALA )
conseguem uma comunicação com almas justas. Isto é feito em estado de santidade e pureza, alguns messiânicos ou pseudo nazarenos falam que são frutos do espirito ou
seja lerdo engano , O que o Eterno nos fala!!
As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as
reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.
Deuteronômio 29:29
OLHE COMO HA'SATAM E ASTUTO ELE TRAZ O ENGANO DE FORMA QUE LEVA AO HOMEM A VONTADE DE IR ATRAS DO OCULTO, OFERECENDO SEGREDOS INFINDOS !!!
Isto é e depois de anos de preparativos através do estudo da Torá revelada e do misticismo judaico. Não está ao alcance de qualquer um, qual a diferença do que a serpente disse a eva
engodo e contra a tora.
o que a Torá fala, e os escritos nazarenos !!
QUE CONHECIMENTO E ESSE ???????( CABALA )
conseguem uma comunicação com almas justas. Isto é feito em estado de santidade e pureza, alguns messiânicos ou pseudo nazarenos falam que são frutos do espirito ou
seja lerdo engano , O que o Eterno nos fala!!
As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as
reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.
Deuteronômio 29:29
OLHE COMO HA'SATAM E ASTUTO ELE TRAZ O ENGANO DE FORMA QUE LEVA AO HOMEM A VONTADE DE IR ATRAS DO OCULTO, OFERECENDO SEGREDOS INFINDOS !!!
Isto é e depois de anos de preparativos através do estudo da Torá revelada e do misticismo judaico. Não está ao alcance de qualquer um, qual a diferença do que a serpente disse a eva
engodo e contra a tora.
o que a Torá fala, e os escritos nazarenos !!
"Não recorram aos médiuns nem busquem a quem consulta
espíritos, pois vocês serão contaminados por eles. Eu sou o Senhor, o Deus de
vocês.
Levítico 19:31
"Quando entrarem na terra que o Senhor, o seu Deus, dá
a vocês, não procurem imitar as coisas repugnantes que as nações de lá
praticam. Não permitam que se ache alguém no meio de vocês que queime em
sacrifício o seu filho ou a sua filha; que pratique adivinhação, ou se dedique
à magia, ou faça presságios, ou pratique feitiçaria ou faça encantamentos; que
seja médium, consulte os espíritos ou consulte os mortos. O Senhor tem
repugnância por quem pratica essas coisas, e é por causa dessas abominações que
o Senhor, o seu Deus, vai expulsar aquelas nações da presença de vocês.
Deuteronômio 18:9-12
Certo dia, indo nós para o lugar de oração, encontramos uma
escrava que tinha um espírito pelo qual predizia o futuro. Ela ganhava muito
dinheiro para os seus senhores com adivinhações. Essa moça seguia Paulo e a
nós, gritando: "Estes homens são servos do Deus Altíssimo e anunciam o
caminho da salvação". Ela continuou fazendo isso por muitos dias. Finalmente,
Paulo ficou indignado, voltou-se e disse ao espírito: "Em nome de Jesus
Cristo eu ordeno que saia dela!" No mesmo instante o espírito a deixou.
Atos dos Apóstolos 16:16-18
"Voltarei o meu rosto contra quem consulta espíritos e
contra quem procura médiuns para segui-los, prostituindo-se com eles. Eu o
eliminarei do meio do seu povo.
Levítico 20:6
"Os homens ou mulheres que, entre vocês, forem médiuns
ou consultarem os espíritos, terão que ser executados. Serão apedrejados, pois
merecem a morte".
Levítico 20:27
Chegou a queimar o próprio filho em sacrifício, praticou
feitiçaria e adivinhação e recorreu a médiuns e a quem consultava os espíritos.
Fez o que o Senhor reprova, provocando-o à ira.
2 Reis 21:6
Além disso, Josias eliminou os médiuns, os que consultavam
espíritos, os ídolos da família, os outros ídolos e todas as outras coisas
repugnantes que havia em Judá e em Jerusalém. Ele fez isso para cumprir as exigências
da Lei escritas no livro que o sacerdote Hilquias havia descoberto no templo do
Senhor. Nem antes nem depois de Josias houve um rei como ele, que se voltasse
para o Senhor de todo o coração, de toda a alma e de todas as suas forças, de
acordo com toda a Lei de Moisés.
2 Reis 23:24-25
Saul morreu dessa forma porque foi infiel ao Senhor, não foi
obediente à palavra do Senhor e chegou a consultar uma médium em busca de
orientação, em vez de consultar o Senhor. Por isso o Senhor o entregou à morte
e deu o reino a Davi, filho de Jessé.
1 Crônicas 10:13-14
Quando disserem a vocês: "Procurem um médium ou alguém
que consulte os espíritos e murmure encantamentos, pois todos recorrem a seus
deuses e aos mortos em favor dos vivos", respondam: "À lei e aos
mandamentos!" Se eles não falarem conforme esta palavra, vocês jamais
verão a luz!
Isaías 8:19-20
O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns
abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios.
1 Timóteo 4:1
Author:
Raizes Hebraica
às
janeiro 24, 2020
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quinta-feira, 23 de janeiro de 2020
Parashá 14: Vaera, Shemot/Êxodo 6:2 à 9
Parashá 14: Vaera, Shemot/Êxodo 6:2 à 9
Haftará: Ezequiel 28:25 à 29:21; Romanos 9:14-17; 2 Coríntios 6:14 à 7:1
Shabat, 28 de Janeiro de 2019 – 01 de Shevat de 5779
Este é um comentário sucinto e objetivo das Lições da Torah e dos Profetas(Atos 13:15) ou Parashiôt, a porção começa com a previsão da rebeldia de faraó dita pelo Eterno: "o coração de faraó endurecerá e recusará deixar o povo ir, vai a Faraó pela manhã, pois ele está indo para a água; vai pela margem do rio a encontrá-lo, leva contigo o cajado que foi transformado em uma serpente. Diga-lhe: Adonai, o D‟us dos hebreus, enviou-me a você para dizer-te ,Deixa meu povo ir, para que me sirva no deserto.‟” Adonai continua prevenindo Moisés de que faraó não o ouvirá por isso o Egito sofre o primeiro julgamento divino, as águas do deus Nilo tornam-se em sangue, por isso que Adonai finaliza com esta afirmação: “Para que saibas que Eu Sou o Eterno”, um D‟us que castiga outro deus, a partir daí a mentalidade de faraó e dos egípcios começa a internalizar a existência de um D‟us maior que todos os deuses do Egito, mas para faraó isso custaria a ruína do Egito.
Uma questão no texto, desafia os nossos pressupostos teológicos e filosóficos básicos, foi Adonai quem endureceu o coração de faraó?? Esta questão tem preocupado os pensadores religiosos de todas as épocas. E Adonai disse a Moshe: "Quando você voltar para o Egito, você executará diante de faraó todas as maravilhas que tenho posto em seu poder; mas vou endurecer o seu coração, de modo que ele não vai deixar ir o povo." (Sh'mot 4:21 - ver também 7: 3) Por que D‟us endureceu o coração de Faraó? Como poderia o faraó ser responsabilizado por sua maldade, se D‟us estava "mexendo os pauzinhos"? O Rabenu Ovadiah S'forno sugere uma resposta a estas indagações, segundo ele, o endurecimento do coração de faraó pelo Eterno ocorreu porque uma vez que ele não seria capaz de tolerar as pragas, ele certamente puniria os israelitas como que, em um ato vingativo, faraó, portanto, resistiria a cada praga enviada por D‟us, as pragas eram o objeto do endurecimento por parte de D‟us a faraó, este rei se considerava um deus e não admitia ter que obedecer ordens de um deus de escravos. Abrimos um paralelo nesta questão de “endurecimento do coração”, da mesma forma que Adonai endureceu o coração de faraó para que as suas Maravilhas fossem testemunhadas por uma nação pagã que não conhecia o D‟us de Yisrael, o único D‟us Verdadeiro. Da mesma forma Adonai endureceu o coração de uma parte de Yisrael, quanto ao reconhecimento do Messias Yeshua, para que povos gentios conhecessem e tivessem o privilégio de fazer parte do povo eleito do Eterno, conforme relata precisamente Shaul haSheliach: “Pergunto, pois: Porventura a queda deles é definitiva? De modo nenhum, mas pela seu endurecimento veio a salvação aos gentios, para pô-los em ciúmes....
Porque não quero, irmãos, que sejais ignorantes quanto a este mistério (para que não vos torneis presunçosos): O endurecimento que veio a uma parte de Yisrael permanecerá, até que o tempo dos gentios haja encerrado. E assim todo o Yisrael será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, E desviará de Ya‟akov as impiedades. E esta será a Minha Aliança com eles, Quando Eu tirar os seus pecados” (Romanos 11:11-25 à 27 Um outro fator que contribuiu para o coração de faraó endurecer, foi o ilusionismo dos magos do Egito, segundo a Torah, os magos conseguiram reproduzir por meio do ilusionismo o milagre da água se transformar em sangue, eles conseguiram reproduzir até a segunda praga (rãs), mas pararam por aí, as demais pragas eles não conseguiram reproduzir e tanto eles sabiam que não tinham poder nenhum e que seu suposto milagre vinha por meio da ilusão de mágicas, que imediatamente após a terceira praga eles foram até faraó falar a verdade: “é o dedo de D‟us” disseram eles. "Isto", disse o Eterno, "é para que eles creiam que o Eterno, é o D‟us de seus pais, o D‟us de Avraham, o D‟us de Yitzchak e o D‟us de Ya'akov" Durante as pragas, o comportamento do faraó seguiu sempre um determinado padrão. Quando D‟us mandava sofrimentos para o Egito, ele se arrependia da sua decisão e decidia libertar o povo. Mas logo que os sofrimentos passavam e a situação melhorava, ele voltava às suas maldades com força total.
Nesta Parashá ocorrem as sete primeiras pragas:
1ª praga: as águas do Nilo transformam-se em sangue;
2ª praga: rãs sobem sobre toda a terra do Egito;
3ª praga: piolhos infestam o país e fere tanto os homens quanto os animais;
4ª praga: animais ferozes invadem os lares e amedrontam o Egito, entrando nas casas e arruinando as terras;
5ª praga: uma peste atinge os animais dos egípcios;
6ª praga: a população egípcia é acometida de sarna;
7ª praga: uma tempestade de granizo e fogo arrasa o Egito.
A cada praga o faraó declarava que se a mesma se extinguisse, deixaria o povo partir.
Mas novamente, assim que Moisés pedia a intervenção da Adonai para cessar o sofrimento dos egípcios, novamente o faraó mudava de ideia não permitindo ao povo partir. Após a sétima praga (granizo), que matou todos os animais dos egípcios que permaneceram no campo, o faraó mandou emissários para saber qual era a situação em Goshen, onde vivia o povo de Yisrael e fica sabendo que não havia morrido do gado deles nem mesmo um. Apesar de toda a devastação em que o Egito se encontra, o coração do orgulhoso rei faraó permanece duro como pedra, recusando-se a libertar o povo de Yisrael.
Sentido espiritual da Parashá (comentários da Kabalah) A palavra Egito em hebraico vem da raiz “Metzrarim”, que significa “limitações”, a libertação do Egito representa a possibilidade de vencer a inclinação negativa do ego, representada pelo faraó.
A escravidão é uma condição na qual a pessoa age com base em uma percepção limitada da realidade, baseada apenas no materialismo e no seu desejo egoísta de receber. Muitas vezes o ego faz uma concessão e nos permite viver uma breve experiência espiritual, mas não nos deixará ir muito longe, por este motivo a perseverança é tão difícil no caminho espiritual.
Durante as pragas o faraó (ego) seguiu um padrão de comportamento: quando o Egito era submetido a algum tipo de “sofrimento” (praga), o faraó arrependia-se de seus erros e decidia seguir o propósito da Luz do Eterno, mas logo que a situação melhorava, ele deixava sua má inclinação falar mais alto e não abria mão de continuar oprimindo o povo hebreu, este é um comportamento típico de um conformista do presente século, que só buscam a Luz Divina em tempos de crises, mas, basta a crise passar eles logo esquecem-se de que precisam fazer uma mudança em suas vidas mórbidas(sem Fé, sem atitude, sem compromisso com D‟us e com o próximo, sem responsabilidade espiritual).
Um verdadeiro servo do Eterno procura mudar de atitude logo na primeira crise que afete sua vida, afastando-se das influências negativas, procurando ter sempre a possibilidade de “fazer” de forma diferente e lutando todos os dias para não cometer os mesmos erros de antes.
O faraó não queria ver os milagres que estavam acontecendo, ele não queria aceitar que estava errado (isso é comum em quase 100% das pessoas). As pragas (golpes) o faziam momentaneamente baixar a cabeça, mas logo que a situação se normalizava ele voltava a agir da mesma forma e sem a compreensão necessária (hoje muitos fazem o mesmo). Envolver-se com o mundo físico e suas concupiscências e ao mesmo tempo permanecer com um nível de consciência diferenciado (longe do mal) demanda um nível mais elevado de conexão com a Luz Divina do Eterno, só conseguem esta proeza aqueles que mantiverem um compromisso profundo com a Torah do Eterno, pois ela é a Árvore da Vida para os que nela se apegam.
O Messias disse certa vez: “Mas, buscai em primeiro lugar o Reino do Eterno, e a Sua Justiça(a Torah), e todas as outras coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33) Que Adonai Eterno abençoe a Leitura, o Estudo e a Prática de sua Palavra.
Por :
Rav Marlon trocolli
Shaliach : Inacio Medeiros (Shaul Ben Derec )
Rosh : Jair Lima
Haftará: Ezequiel 28:25 à 29:21; Romanos 9:14-17; 2 Coríntios 6:14 à 7:1
Shabat, 28 de Janeiro de 2019 – 01 de Shevat de 5779
Shabat shalom queridos achim,mais um shabat e mais uma porção que o Eterno nos deu para nosso desfrute e aprendizado.
Esperamos que todos os achim fizeram diariamente sua leitura da porção e hoje com a participação de todos vamos fazer uma explanação e conto com a participação de todos.
Uma aliança de promessas
Beber quatro taças de vinho ou suco de uva no Sêder de Pêssach
tem suas raízes nas quatro promessas de liberdade dadas pelo Eterno a Moshe
como mencionado em Êxodo 6:6,7. Mas se prestarmos muita atenção à parte da Torá
que é lida nas sinagogas no Shabat Vaerá, notamos que há uma quinta promessa
também: “E vos levarei à terra, pela qual levantei Minha mão para dá-la a
Abrahão, a Isaac e a Jacob, e a darei a vós por herança – Eu, o Eterno.” (Êxodo
6:8).
"Eu te tomarei por um povo", dando-lhes a Torá as
promessas foram completamente cumpridas para a geração daqueles que saíram do
Egito, a quem estas promessas foram dadas. Mas a quinta não foi cumprida – uma geração
inteira morreu a caminho da terra prometida. A resposta a essa dificuldade
temos que considerar que as quatro primeiras promessas foram dadas
incondicionalmente em contraste com a quinta, que foi precedida pela condição
"Tu saberás que eu sou o Eterno teu D'us", uma condição que eles não
cumpriram ao aceitarem o mau relatório dado pelos espiões sobre a terra, No
sêder, hoje, o povo judeu derrama um quinto copo, mas não é bebido.
Enchemos
esta taça com vinho. E no final da refeição, é descartado. Este cálice é chamado
o "cálice de Eliyahu" (Elias) ou o "cálice da ira do Eterno".
Eliyahu é aquele que precede o Messias e anuncia a sua vinda.
E a ira do Eterno é também uma alusão ao Messias que virá no fim dos tempos,
para redimir o seu povo e punir os ímpios, por isso ele é o único que pode
beber este cálice. Na verdade, o significado profundo desta quinta taça está em
conexão com a primeira vinda do Messias.
Somente na sua primeira
vinda, o Messias, beberia este cálice. A ira do Eterno tem que cair sobre
aquele que leva nossos pecados sobre ele e então nossa morte: “O que as pessoas
merecem com o pecado é a morte;” (Romanos 6:23a). Yeshua sabia o significado
desta quinta taça e estava hesitando em bebê-la, por isso ele disse na última
noite de sua vida: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice!
Entretanto, não aconteça o que eu quero, mas o que tu queres!” (Mateus 26:39),
e finalmente aceitou bebê-lo: Meu Pai, se não for possível afastar de mim este
cálice sem que eu o beba, que a tua vontade seja feita” (Mateus 26:42). Através
da aceitação desta taça temos vida eterna: “mas a vida eterna é o que se recebe
como presente gratuito da parte de D'us” (Romanos 6:23b).
Este é um comentário sucinto e objetivo das Lições da Torah e dos Profetas(Atos 13:15) ou Parashiôt, a porção começa com a previsão da rebeldia de faraó dita pelo Eterno: "o coração de faraó endurecerá e recusará deixar o povo ir, vai a Faraó pela manhã, pois ele está indo para a água; vai pela margem do rio a encontrá-lo, leva contigo o cajado que foi transformado em uma serpente. Diga-lhe: Adonai, o D‟us dos hebreus, enviou-me a você para dizer-te ,Deixa meu povo ir, para que me sirva no deserto.‟” Adonai continua prevenindo Moisés de que faraó não o ouvirá por isso o Egito sofre o primeiro julgamento divino, as águas do deus Nilo tornam-se em sangue, por isso que Adonai finaliza com esta afirmação: “Para que saibas que Eu Sou o Eterno”, um D‟us que castiga outro deus, a partir daí a mentalidade de faraó e dos egípcios começa a internalizar a existência de um D‟us maior que todos os deuses do Egito, mas para faraó isso custaria a ruína do Egito.
Uma questão no texto, desafia os nossos pressupostos teológicos e filosóficos básicos, foi Adonai quem endureceu o coração de faraó?? Esta questão tem preocupado os pensadores religiosos de todas as épocas. E Adonai disse a Moshe: "Quando você voltar para o Egito, você executará diante de faraó todas as maravilhas que tenho posto em seu poder; mas vou endurecer o seu coração, de modo que ele não vai deixar ir o povo." (Sh'mot 4:21 - ver também 7: 3) Por que D‟us endureceu o coração de Faraó? Como poderia o faraó ser responsabilizado por sua maldade, se D‟us estava "mexendo os pauzinhos"? O Rabenu Ovadiah S'forno sugere uma resposta a estas indagações, segundo ele, o endurecimento do coração de faraó pelo Eterno ocorreu porque uma vez que ele não seria capaz de tolerar as pragas, ele certamente puniria os israelitas como que, em um ato vingativo, faraó, portanto, resistiria a cada praga enviada por D‟us, as pragas eram o objeto do endurecimento por parte de D‟us a faraó, este rei se considerava um deus e não admitia ter que obedecer ordens de um deus de escravos. Abrimos um paralelo nesta questão de “endurecimento do coração”, da mesma forma que Adonai endureceu o coração de faraó para que as suas Maravilhas fossem testemunhadas por uma nação pagã que não conhecia o D‟us de Yisrael, o único D‟us Verdadeiro. Da mesma forma Adonai endureceu o coração de uma parte de Yisrael, quanto ao reconhecimento do Messias Yeshua, para que povos gentios conhecessem e tivessem o privilégio de fazer parte do povo eleito do Eterno, conforme relata precisamente Shaul haSheliach: “Pergunto, pois: Porventura a queda deles é definitiva? De modo nenhum, mas pela seu endurecimento veio a salvação aos gentios, para pô-los em ciúmes....
Porque não quero, irmãos, que sejais ignorantes quanto a este mistério (para que não vos torneis presunçosos): O endurecimento que veio a uma parte de Yisrael permanecerá, até que o tempo dos gentios haja encerrado. E assim todo o Yisrael será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, E desviará de Ya‟akov as impiedades. E esta será a Minha Aliança com eles, Quando Eu tirar os seus pecados” (Romanos 11:11-25 à 27 Um outro fator que contribuiu para o coração de faraó endurecer, foi o ilusionismo dos magos do Egito, segundo a Torah, os magos conseguiram reproduzir por meio do ilusionismo o milagre da água se transformar em sangue, eles conseguiram reproduzir até a segunda praga (rãs), mas pararam por aí, as demais pragas eles não conseguiram reproduzir e tanto eles sabiam que não tinham poder nenhum e que seu suposto milagre vinha por meio da ilusão de mágicas, que imediatamente após a terceira praga eles foram até faraó falar a verdade: “é o dedo de D‟us” disseram eles. "Isto", disse o Eterno, "é para que eles creiam que o Eterno, é o D‟us de seus pais, o D‟us de Avraham, o D‟us de Yitzchak e o D‟us de Ya'akov" Durante as pragas, o comportamento do faraó seguiu sempre um determinado padrão. Quando D‟us mandava sofrimentos para o Egito, ele se arrependia da sua decisão e decidia libertar o povo. Mas logo que os sofrimentos passavam e a situação melhorava, ele voltava às suas maldades com força total.
Nesta Parashá ocorrem as sete primeiras pragas:
1ª praga: as águas do Nilo transformam-se em sangue;
2ª praga: rãs sobem sobre toda a terra do Egito;
3ª praga: piolhos infestam o país e fere tanto os homens quanto os animais;
4ª praga: animais ferozes invadem os lares e amedrontam o Egito, entrando nas casas e arruinando as terras;
5ª praga: uma peste atinge os animais dos egípcios;
6ª praga: a população egípcia é acometida de sarna;
7ª praga: uma tempestade de granizo e fogo arrasa o Egito.
A cada praga o faraó declarava que se a mesma se extinguisse, deixaria o povo partir.
Mas novamente, assim que Moisés pedia a intervenção da Adonai para cessar o sofrimento dos egípcios, novamente o faraó mudava de ideia não permitindo ao povo partir. Após a sétima praga (granizo), que matou todos os animais dos egípcios que permaneceram no campo, o faraó mandou emissários para saber qual era a situação em Goshen, onde vivia o povo de Yisrael e fica sabendo que não havia morrido do gado deles nem mesmo um. Apesar de toda a devastação em que o Egito se encontra, o coração do orgulhoso rei faraó permanece duro como pedra, recusando-se a libertar o povo de Yisrael.
Sentido espiritual da Parashá (comentários da Kabalah) A palavra Egito em hebraico vem da raiz “Metzrarim”, que significa “limitações”, a libertação do Egito representa a possibilidade de vencer a inclinação negativa do ego, representada pelo faraó.
A escravidão é uma condição na qual a pessoa age com base em uma percepção limitada da realidade, baseada apenas no materialismo e no seu desejo egoísta de receber. Muitas vezes o ego faz uma concessão e nos permite viver uma breve experiência espiritual, mas não nos deixará ir muito longe, por este motivo a perseverança é tão difícil no caminho espiritual.
Durante as pragas o faraó (ego) seguiu um padrão de comportamento: quando o Egito era submetido a algum tipo de “sofrimento” (praga), o faraó arrependia-se de seus erros e decidia seguir o propósito da Luz do Eterno, mas logo que a situação melhorava, ele deixava sua má inclinação falar mais alto e não abria mão de continuar oprimindo o povo hebreu, este é um comportamento típico de um conformista do presente século, que só buscam a Luz Divina em tempos de crises, mas, basta a crise passar eles logo esquecem-se de que precisam fazer uma mudança em suas vidas mórbidas(sem Fé, sem atitude, sem compromisso com D‟us e com o próximo, sem responsabilidade espiritual).
Um verdadeiro servo do Eterno procura mudar de atitude logo na primeira crise que afete sua vida, afastando-se das influências negativas, procurando ter sempre a possibilidade de “fazer” de forma diferente e lutando todos os dias para não cometer os mesmos erros de antes.
O faraó não queria ver os milagres que estavam acontecendo, ele não queria aceitar que estava errado (isso é comum em quase 100% das pessoas). As pragas (golpes) o faziam momentaneamente baixar a cabeça, mas logo que a situação se normalizava ele voltava a agir da mesma forma e sem a compreensão necessária (hoje muitos fazem o mesmo). Envolver-se com o mundo físico e suas concupiscências e ao mesmo tempo permanecer com um nível de consciência diferenciado (longe do mal) demanda um nível mais elevado de conexão com a Luz Divina do Eterno, só conseguem esta proeza aqueles que mantiverem um compromisso profundo com a Torah do Eterno, pois ela é a Árvore da Vida para os que nela se apegam.
O Messias disse certa vez: “Mas, buscai em primeiro lugar o Reino do Eterno, e a Sua Justiça(a Torah), e todas as outras coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33) Que Adonai Eterno abençoe a Leitura, o Estudo e a Prática de sua Palavra.
Por :
Rav Marlon trocolli
Shaliach : Inacio Medeiros (Shaul Ben Derec )
Rosh : Jair Lima
Author:
Raizes Hebraica
às
janeiro 23, 2020
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CABALA , Choque com a verdade bíblica, MODISMO NO JUDAÍSMO MESSIÂNICO
A CABALA sempre permaneceu à margem da religião oficial e sempre foi visto com desconfiança pelos mais ortodoxos. POR QUE SERÁ!!!
A adesão da munidialmente famosa cantora pop Madonna, chamou
a atenção do mundo para um aspecto do judaísmo pouco comentado - a Cabala. Sua
adesão ao misticismo judaico parece ter sido bastante radical, além de
se recusar a realizar shows nas sextas feiras à noite. Suas atitudes religiosas
tem chamado tanto ou mais atenção quanto seu comportamento escandaloso em
épocas anteriores. Agora ela amarra um fio vermelho de lá com sete nós, uma
espécie de amuleto que "protege contra a inveja e o mau olhado",
segundo a crença.
Embora este tipo de ocultismo seja comum entre os judeus há
mais de mil anos, sempre permaneceu à margem da religião oficial e sempre foi
visto com desconfiança pelos mais ortodoxos.
Se todavia está prática "está
em moda", é porque toda forma de ocultismo também está. Entra no mesmo
cesto dos demais ramos do misticismo, como a teosofia (https://pt.wikipedia.org/wiki/Teosofia) e seus derivados.
O site
esotérico "Astrosirius" descreveu muito bem este relacionamento entre
Cabala e Nova Era de forma muito clara:
Podemos dividir a história da Cabala em 5 períodos, como segue
abaixo:
1. De seu início até o surgimento do Sefer Yetsirah
(Livro da Criação) - As origens da Cabala são bastante incertas. As primeiras
manifestações de um tipo de gnosticismo rabínico remonta ao segundo século da
nossa era .
Estava relacionado ao
que era denominado Merkabah, ou o trono de D’us descrito em Ezequiel 1. A
contemplação da visão do trono foi constantemente incentivada e o texto de
Cantares 6.11 "Desci ao jardim das nogueira" foi interpretado
alegoricamente como sendo esta contemplação. Esta prática era constantemente
descrita como uma jornada através de planetas-anjos hostis, como a ajuda de
selos mágicos. O movimento espalhou-se pela Babilônia, atingindo também regiões
distantes como Itália e Alemanha.
2.
Seu desenvolvimento sob o período Sefer Yetsirah
(Livro da Criação) que durou do século X ao século XIII
Tudo modismo com todo respeito a amigos que gostam de
enfeitar o que na Tora e proibido leio vejo algumas coisas que concorda com a
tora ,mais me perdoe o mashiah pregado por ela não e o homem que nasceu de Miriam
e teve seu pai Yossef , fica longe do que nossos shalechin pregaram e dizendo
restaure o tabernáculo de Davi
Já no século III surge o livro que viria a influenciar a
Cabala até o século XIII. O Sefer Yetsirah ou Livro da Criação foi atribuído a
Abraão, como era comum neste tipo de literatura.
O livro se utiliza de um forte simbolismo relacionado a
letras e números. Os números são conectados com as "criaturas
viventes" (anjos) de Ezequiel 1. O ponto culminante deste período é o
bizarro Sefer Bahir (Livro da Claridade), do século XII. Apresenta forte traços
de magia e introduz na Cabala conceitos gnósticos como há-male (pleroma) e
nezahim (éons)
3.
A consumação da Cabala que vai desde o
surgimento do sistema Sephiroth até o final do livro do Zohar, período que vai
do final do século XIII ao século XV - Surgem na Europa grandes nomes ligados
ao misticismo judaico, que vão dar grande impulso à Cabala. Entre esses nomes
se encontra os de Samuel e Juda, cognominados "os Hassids" ou
devotos, piedosos.
Bem como Eleazar worms https://en.wikipedia.org/wiki/Eleazar_of_Worms
, que pertenciam a famílias que emigraram da Itália para a Alemanha e vinham de
uma tradição do misticismo da Merkaba e das ciências ocultas.
Mas a principal influência para o
desenvolvimento da Cabala vem de Provença e da Espanha. Os líderes judeus
espanhois foram Abraham ben Isaac e seu genro Abraham ben David. Também Jacob
há-Nazir of Lunel, que escreveu comentários sobre oração e alegava receber
revelações do profeta Elias e iniciou novas doutrinas cabalísticas.
Na verdade, a Cabala assume neste período, forte
características do NEOPLATONISMO https://pt.wikipedia.org/wiki/Neoplatonismo
,
Uma religião pagã. A semelhança era
tanta que alguns estudiosos disseram que a diferença era apenas dos nomes e não
das práticas.
No final deste período de grande produção literária, surge a
obra máxima da Cabala - o Sefer há-Zohar ou Livro do Esplendor, que surgem em
aproximadamente 1280 d.C. em diante. O corpo literário desta obra inclui: 1) O
Zohar propriamente dito;
2) O Tiqqune Zohar,
que são discursos sobre as primeiras palavra da Torá (o Pentateuco);
3) O Novo Zohar
(Zohar Hadash).
Estes escritos foram atribuídos a Simeão ben Yokai, um
celebre mestre da Mishna do segundo século e lendária figura do misticismo
judaico. Esta atribuição foi dada por Moisés de Leon de Guadalahara, o qual
afirmou que possuía os originais em sua casa, que nunca foram encontrados.
Devido a sua morte repentina, a questão da autoria da Cabala se tornou um
grande mistério para os eruditos. Mas há uma certa segurança em afirmar que o
autor desta obra foi realmente Moisés de Leon.
4. Seu desenvolvimento posterior (Séculos XVI a XVII) - Este
período denominado "pós-zoharico", foi desenvolvido pela obra de
Joseph Gikatila, denominada Sha'are Ora (Portões de Luz). Também os trabalhos
Pelia (a respeito dos seis primeiros capítulos de Gênesis) e Qana (sobre os dez
mandamentos). Houve um grande surto do misticismo judaico, principalmente em
decorrência da expulsão dos juD’us da Espanha, em 1492).
5. Período de decadência, que vai do século XVII até os dias
atuais - Desde então houve um declínio em termos de respeito à Cabala por parte
do judaísmo tradicional. Pela maior parte do tempo e pela maioria da religião
judaica, passou a ser considerada um pouco mais do mera curiosidade histórica
ou tema de pesquisas histórico-literárias. Atualmente a Cabala ganhou
notoriedade devido a onda de ocultismo no ocidente, sofrendo modificações que a
despem as vezes de seu caráter puramente judaico.
A cabala hoje
O termo "cabala" como é usado por muitos hoje, vai
além de seus limites judaicos. Talvez esteja sendo usado principalmente por seu
rótulo de "magia branca" https://pt.wikipedia.org/wiki/Magia_branca
, a fim de amenizar o impacto na prática
da bruxaria.
Em seus princípios ela abrangia três campos: a metafísica
especulativa, que busca explicar o funcionamento do mundo e formular uma
compreensão da realidade; a ética ascética que incentiva um afastamento físico
do mundo, bem semelhante ao monasticismo; e por fim a mágica-superticiosa, que
apresenta as mesmas características dos demais títulos de magia e que emprega
os nomes de D’us, de anjos e aplica amplamente um tipo de numerologia.
A ênfase atual que tem popularizado a Cabala é o terceiro
destes campos. Havendo caído no domínio não judaico, tem se dado bastante
ênfase aos poderes mágicos, à comunicação com anjos e outros aspectos
semelhantes. A própria comunidade judaica algumas vezes vê com bons olhos este
"despertamento" cabalístico.
Até pouco tempo, o cabalismo, como doutrina peculiar ao
judaísmo, era bastante restrito em questão de praticantes. Podia-se encontrar
alguns em países como Polônia, Rússia, no Oriente Médio, sendo representado
principalmente pelos chamados rabinos milagreiros.
Na Cabalá existem
muitas coisas erradas, e muito erradas.
Muitas das práticas da Cabalá são formas de adivinhação
(numerologia, astrologia), ou de encantamentos, ou de agouros (uso de objetos
que dão sorte, ou que afastam o mau olhado), sendo que D’us proibiu
expressamente que nós pratiquemos qualquer tipo de adivinhação, agouros,
encantamentos, magia, feitiçaria, etc. (Deuteronômio 18:10-12).
Além disso, na Cabalá dizem que existe reencarnação, o que é
uma grande mentira, pois em Daniel 12:2 está escrito que haverá ressurreição
dos mortos, e não reencarnação.
A reencarnação é uma doutrina diabólica, que o Satan
(Satanás) inventou para enganar as pessoas, para que elas não se preparem para
o julgamento final.
É necessário que todas as pessoas se conscientizem de que o
prazo que elas têm para se acertar com D’us, deixando de pecar e passando a
cumprir todos os mandamentos de D’us, é somente até o momento da sua morte.
Aqueles que crêem na reencarnação ficam relaxados, achando
que se eles morrerem sem se converterem a D’us, não haverá problema, pois poderão
reencarnar quantas vezes for necessário para que se aperfeiçoem.
Assim, através desta crença na doutrina falsa da
reencarnação, o Satan (Satanás) consegue levar muitas pessoas para a perdição.
Na realidade a Cabalá é o povo de Israel cometendo as mesmas
abominações que os gentios cometem.
A prática de fazer pedidos a anjos é pecado de politeísmo,
pois os que fazem pedidos a anjos estão enD’usando os anjos, e tendo os anjos
como seus D’uses, violando assim o mandamento de D’us que está em Êxodo 20:3,
onde Ele disse: "Não terás outros D’uses diante de Mim".
E a prática de fazer pedidos a rabinos que já morreram é
pecado de politeísmo, pois os que fazem pedidos aos mortos estão endeusando os
mortos, e os estão tendo como seus deuses, e é também violação do mandamento
que está em Deuteronômio 18:12, onde D’us proibiu fazer pedidos aos mortos.
Verdadeiros fundamentos da Cabala.
Apesar das constantes referências à Lei e aos Profetas e de
alegar estar fundamenta nas Escrituras do Antigo Testamento, a verdade é que a Cabala
não fundamenta nesta suas doutrinas e práticas. Trata-se apenas de uma forma da
garantir aceitação e credibilidade. Não podemos esquecer que o povo de Israel,
em sua dispersão, tinha a Bíblia (Velho Testamento) como pátria. Sempre foi o
fundamento de toda a sua cultura e era impossível a um judeu negá-la.
Há uma diferença muito grande em uma aceitação das
Escrituras e uma aceitação EXCLUSIVA das Escrituras. Muitas correntes
religiosas estão dispostas a reconhecer a autoridades destas se contudo esta
autoridade não for a única. Se tiverem que derivar suas práticas e ensinos
somente dela, com certeza a rejeitarão. Recusam-se a beber apenas desta fonte.
Só será utilizado aquilo que se harmonizar com o conteúdo de outras fontes, o
demais será rejeitado.
Isto se deu com os cabalistas. Eles foram constantemente
influenciados por ensinos existentes ao seu redor, mais do que pelas próprias
Escrituras. Nem sempre é possível detectar a origem destas influências, mas
algumas vezes estas são bastante claras e discerníveis. Embora já referidas
anteriormente, devemos analisá-las mais detalhadamente.
O gnosticismo
Dos conceitos emprestados do gnosticismo, os que mais se
destacam são o Pleroma e o eons, que são chamados na Cabala de há-male e
nezahim respectivamente.
No gnosticismo, para explicar essa distinção entre o D’us
verdadeiro e o demiurgo ou D’us criador, entre o mundo espiritual e o mundo
material, os gnosticos criaram a doutrina dos éons. Um dos principais
gnósticos, Valentino, ensinava que existia uma corrente de 30 éons que emanavam
da Divindade, sendo que o mundo material fora originado pelo mais baixo eon da
cadeia, não como resultado de um desejo criativo, mas como resultado de uma
queda. O D’us supremo ou progenitor formava o primeiro éon, também conhecido
como buthos (abismo). Depois vinham, em ordem, o silêncio ou idéia, e depois, o
espírito e a verdade. Depois por sua vez vieram razão e vida e deste veio o
homem e a igreja. Então os outros 10 eons apareceram. O último eon teria caído
como resultado de um ataque de paixão e ansiedade e foi por causa desta queda
que o mundo material chegou a existir. O demiurgo que criou o mundo, procedeu
deste eon caído.
Mesmo que os nezahim não sejam uma idéia idêntica aos éons,
no cabalismo, tudo é emanação de um poder superior correspondente. Este é
basicamente o fundamento da metafísica da Cabala. Através dos Sephirots, que
eram pensamentos ou idéias do Absoluto, que sendo em número de 10, mediavam
entre o mundo material e D’us, concebido como o Uno, o Absoluto. É fácil ver a
semelhança entre ambas as doutrinas.
O Pleroma gnóstico, que o Tudo propriamente dito, é
identificado na Cabala como sendo o há-male. Este seria uma existência
espiritual pura, perfeita, espiritual, que contrasta com o mundo visível, material,
imperfeito. Estas noções fogem da idéia tradicional judaica da criação e da
própria Escritura.
A Bíblia fala da criação como um ato simples e direto da
vontade de D’us: "No princípio criou D’us os céus e a terra" (Gn
1.1). E esta criação, longe de ser algo mal, marcado pela decadência, distante
da perfeição, era algo que agradou ao Criador completamente. "E D’us viu
tudo quanto havia feito e eis que era muito bom" (Gn 1.31). Também não é
produto de uma emanação involuntária, algo que não foi desejado por D’us. Mas
algo que de fato ele fez e planejou
O Neoplatonismo
Em muitos pontos o neoplatonismo era semelhante ao
gnosticismo. Também via D’us como sendo o Uno, o Indivisível e o mundo material
como uma mera emanação imperfeita desse D’us. Isto se dá porque o gnosticismo,
assim como o neoplatonismo, participavam do mesmo conceito de matéria e idéia,
originária de Platão. Todavia, o neoplatonismo é menos complexo, e não sofreu a
influência do Cristianismo que o gnosticismo sofreu.
Um dos pontos em que o neoplatonismo influenciou a Cabala,
foi na s questões que envolvem a alma. Esta seria uma das emanações do Uno.
Tamém é bem possível que a partir do neoplatonismo a mentepsicose ou
reencarnação tenha entrada nas doutrinas cabalística. No platonismo, a alma
humana, "por punição e expiação de uma falta necessária, animam
sucessivamente corpos terrenos" (História de Filosofia, Humberto Antonio
Pandovani, Melhoramentos, p. 120, 1961).
O neoplatonismo colocava D’us como o inefável, podendo ser
atingido em sua plenitude somente através do êxtase. Este pensamento com
certeza transformou a Cabala em um misticismo estático, um dos lados aspectos
mais destacados da Cabala por toda a Idade Média.
Vale lembrar que o judeu Fílon, de Alexandria, teve muito
haver com isto. Ele viveu no primeiro século depois de Cristo e tentou fazer
uma síntese entre Lei Mosaica e filosofia platônica. O resultado disto foi
transformar Platão em um Moisés Grego e a Torá em um livro esotérico, cheio de
linguagens simbólicas e misteriosas. Isto contribuiria muito nos anos vindouros
para uma aproximação entre filosofia grega e judaísmo.
Estes conceitos da alma e de D’us com certeza não foram
derivados das Escrituras. Ainda que estas possam ser freqüentemente citadas, a
filosofia neoplatônica e outras são sua verdadeira fonte.
As Escrituras apresentam inúmeras manifestações divinas,
onde a Divindade entrava em contato com o homem. É dentro da História, no
espaço e no tempo, que o D’us de Abraão, de Isaque e de Jacó atuou e atua. Sua
transcendência não impossibilita sua imanência. Por diversas vezes ele apareceu
aos homens e manifestou a eles seus propósito. Este conceito de divindade
deriva da filosofia e não das páginas da Bíblia. "Porque assim diz o Alto
e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo
lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar
o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos" (Is
57.15)
A alma humana na doutrina da Cabala
Ao ser questionado quais as bases cabalísticas para a
transmigração de almas, o Dr. Erich Bischoff respondeu:
"Além das indicações indiscutíveis fornecidas por
numerosos versículos bíblicos, a doutrina baseia-se principalmente nos
seguintes argumentos (expostos por Manasse Bem Israel 1604 - 1657): A punição
sem crime não é compatível coma concepção de uma ordem mundial que se baseia na
bondade divina, justiça e compaixão. Não obstante, vemos com freqüência pessoas
justas e boas que estão constantemente sofrendo, ao passo que pessoas perversas
e malfazejas desfrutam muitas vezes de uma imperturbável felicidade, quando as
coisas deviam ser, com toda justiça, o inverso; que crianças, muitas desde o
nascimento, são portadoras de terríveis deficiências, ou nascem como infelizes
desajustados em aparente contradição com a bondade do criador que só pode proporcionar
o bem; que crianças morrem prematuramente, antes que pudessem Ter pecado na
Terra, o que está em total contradição com a compaixão divina. Ao mesmo tempo,
crianças pequenas, sem qualquer culpa possível, são atingidas por toda espécie
de flagelos e acidentes.
Somente as doutrinas da transmigração e da preexistência
resolvem esses inconvenientes de um modo lógico e satisfatório e afirmam que os
que sofrem agora expiam suas culpas acumuladas em existências prévias. Por
conseguinte, quando vivem virtuosamente, serão recompensados numa existência
seguinte. Os malvados agora felizes foram bons numa prévia existência terrena;
estão hoje desfrutando de sua recompensa enquanto que ao mesmo tempo criam para
is mesmos, por meio de seus crimes, ume melhor destino numa próxima vida.
Aqueles que nasceram deformados, aleijados, etc, são pessoas cujas almas estão
deformadas porque pecaram gravemente em uma existência prévia, e por essa razão
entraram nestes corpos como punição. As almas daqueles que morrem jovens ou dos
que são punidos na infância com acidentes, também são almas que numa existência
prévia, pecaram gravemente. Portanto, como punição, não lhes é permitido
passarem muito tempo no novo corpo e logo são transmigradas para um outro. Pois
não só a morte (desencarnação), mas também a reencarnação é algo desagradável e
difícil para a alma" (A Cabala, Dr. Erich Bischoff, Editora Campus, 1996)
D’us condena na Bíblia de modo claro e inequívoco a busca de
conhecimentos fora do revelado literalmente na sua Palavra, de modo a não
deixar dúvidas sobre haver uma interpretação oculta revelada para poucos. Claro
e sem duvida acreditamos no nível sod deste que não saia das escrituras e que
esse nível não me leve a duvida
“Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos
familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará
o povo a seu D’us? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos? À lei e ao
testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz
neles” (Isaías 8.19-20).
E, pior, o exercício de tais práticas esotéricas conduz à
perdição: “Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos
homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os
mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a
segunda morte” (Apocalipse 21.8).
“Não seguireis outros D’uses, os D’uses dos povos que houver
ao redor de vós; porque o SENHOR teu D’us é um D’us zeloso no meio de ti, para
que a ira do SENHOR teu D’us se não acenda contra ti e te destrua de sobre a
face da terra” (Deuteronômio 6.14-15).
“Assim fez Salomão o que parecia mal aos olhos do SENHOR; e
não perseverou em seguir ao SENHOR, como Davi, seu pai” (IReis 11.6).
“Toda a Palavra de D’us é pura; escudo é para os que confiam
nele. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas
achado mentiroso” (Provérbios 30.5-6).
“Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a
outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura” (Isaías 42.8).
“Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os
desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na
verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que
lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira” (João 8.44).
“Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua
astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e
se apartem da simplicidade que há em Cristo. Porque, se alguém for pregar-vos
outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não
recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis”
(IICoríntios 11.3-4).
Author:
Raizes Hebraica
às
janeiro 23, 2020
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domingo, 19 de janeiro de 2020
2 BENÇÃOS QUE TALVEZ VOCÊ NÃO CONHEÇA , PARA BOAS NOTICIAS E OUTRA PARA MÁS NOTICIAS
1.Para Boas Notícias Sobre Nós Mesmos e Outros
Bendito sejas, Eterno nosso D'us, Rei do Universo, que és bom e fazes o bem.

Ao recitar esta bênção quando ouvimos boas notícias tanto sobre nós mesmos como sobre os outros, somos capazes de agradecer a D'us por todo detalhe de nossas vidas – desde o comum até o mais extraordinário.
Bendito sejas, Eterno nosso D'us, Rei do Universo, o verdadeiro Juiz.

Recita-se esta bênção ao ouvir más notícias – por exemplo, a morte de um amigo ou de uma pessoa conhecida – ou alguém pessoalmente testemunha más notícias.
Author:
Raizes Hebraica
às
janeiro 19, 2020
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