sábado, 25 de janeiro de 2020

Parashá, Parashiot, Haftará e Haftarot, o que significam?

Parashá, Parashiot, Haftará e Haftarot, o que significam?

Shiuh ( estudo do shabat )editado por :

Shaliach Shaul Ben Derek ( Inácio Medeiros)
Roe : Mosheh Ben Derek (Almada Alexandre )








Pelo crescente interesse de muitos pela restauração da emet e pela enxurrada de vídeos postados na Internet com os títulos de parashá, parashiot, haftará e haftarot,e muitos de nos ainda não estão acostumados com essas nomenclaturas ,resolvemos explicar a origem tanto das expressões bem como o que elas representam.

Parashat (פָּרָשַׁת), (lê-se Parashá): significa pedaço, divisão, segmento ou porção, e é este último que melhor define as 54 porções em que a Torah foi comumente dividida. Quanto a tal divisão não se existe um consenso de como ou quando surgiu, existem algumas alegações que remontam ao tempo de Moshe (Moisés) sendo que o próprio YAH tenha dado a instrução de como dividi-las, outras fontes remontam a divisão ao período de Ezra (Esdras) no século IV antes da era comum (A.E.C.) após o exílio juntamente com toda a recuperação cerimonial e litúrgica do serviço.



O número de divisões da Torah também variou nos primeiros séculos da era comum, pois enquanto em Eretz Israel havia o costume de dividir a Torah em 154 ou 155 porções os judeus do oriente a dividiam em apenas 54 porções, sendo que as primeiras eram lidas no decurso de três anos e as últimas no decurso de um ano, foi após o século nono depois da era comum (D.E.C.) que houve a unificação das práticas sendo a divisão em 54 porções a que se popularizou sendo adotada em toda a Eretz Israel posteriormente.

As Parashiot e a liturgia e o ciclo anual.


Aqui comentamos como se fosse uma sinagoga, a alterações e adequações as casas de estudos e as beitin em theshuvah.



A subida a uma bimáh (púlpito) para a leitura da Torah é o ato público mais importante da ritualística judaica, sua importância é tal, que a iniciação de um jovem a vida religiosa adulta se dá através do Bar-Mitsvá, no qual somos chamados pela primeira vez à Torah. A chamada à Torah, que recebe o nome de aliáh Torah (subida à Torah) compreende a leitura da Parashá relativa à semana do aniversário do jovem, e tal leitura é iniciada e finalizada com uma benção.

Tal liturgia semanal de leitura das Parashiot remonta ao tempo da Grande Assembléia presidida por Ezra, na qual se lia em público durante o Shabat uma porção aleatória dentre as 54 Parashiot.
Este caráter litúrgico da Leitura das Parashiot fez surgir a preocupação em não permitir o descaso ou a arbitrariedade em se escolher as porções a cada Shabat, sendo assim no século dois da era comum, dois grandes sábios de Eretz Israel, o rabi Meir e Rabi Iehudá Ben Ilai, ambos discípulos de rabi Akiva, incomodados com o descaso criaram a ordem seqüencial das Parashiot e as regras para a leitura dentro do ciclo anual do calendário solar-lunar judaico, que possui 50-51 Shabatot em anos regulares, isto é, anos de 12 meses, e 54-55 Shabatot em anos irregulares, isto é, em anos de 13 meses, no qual é incluído um segundo mês de Adar, chamado de Adar Sheni, tal acréscimo se dá pois o ano lunar tem 354 dias e o ano solar tem 365 dias e para que as estações não se desloquem muito dos meses de colheitas, se ajusta o ano lunar ao solar se adicionando um mês a mais, e tal particularidade faz com que a seqüência de leitura se adéqüe para que as 54 Parashiot sejam lidas dentro do ciclo anual judaico, portanto em certas ocasiões ocorre a junção de duas porções da Torah que são lidas conjuntamente em um mesmo Shabat e tal junção recebe o nome de Mechubarot (מהברות) que significa amarras ou juntas.

Romanos 12
1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.

As porções que são unidas até hoje respeitam as regras do segundo século, e são estas as Mechubarot permitidas:








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