quarta-feira, 3 de junho de 2020

A citações dos pais da Igreja no Novo Testamento? apenas questiono ??

A citações dos pais da Igreja !!! no Novo Testamento? E apenas um questionamento teológico ??

 

O cânon bíblico é um conjunto de livros que os cristãos consideram como divinamente inspirados, formando assim a Bíblia cristã. Embora a Igreja Primitiva usasse o Antigo Testamento de acordo com o cânon da Septuaginta (LXX), ao escrever os seus textos os apóstolos não pretendiam criar um conjunto definido de novas Escrituras

O processo de canonização do Novo Testamento(como e chamado por muitos ) foi complexo e demorado. Caracterizou-se por uma coletânea de livros que a tradição apostólica (que tradição apostólica que nenhum conheceu esse cânon ??) considerou autoritária no culto e no ensino, e em consonância com o Antigo Testamento , além de serem relevantes para as situações históricas em que viviam. Contrário à crença popular, o cânon do Novo Testamento não foi sumariamente decidido em reuniões do Conselho da igreja(que igreja?? formada por quem ?? seguindo o que ??), mas sim desenvolvido ao longo de muitos séculos.(prestemos atenção a isso) podem pesquisar na historia  

 Os escritos dos apóstolos circulavam entre as igrejas. As cartas de Paulo estavam circulando já se pressupõem algumas reunidas já  no final do primeiro século d.C..segundo Justino

Mais olhe o que  a historia mostra o que os historiadores viam  na comunidade nazarena historica!!!!

“Os nazarenos não diferem essencialmente dos outros [referindo-se aos judeus ortodoxos], pois praticam os mesmos costumes e as mesmas doutrinas prescritas pela Lei judaica [a Torá], com a diferença que eles [os nazarenos] creem no Messias [Yeshua].

Eles [os nazarenos] creem na ressurreição dos mortos e que o universo foi criado por Deus. Eles afirmam que Deus é um, e que Jesus Cristo [Yeshua HaMashiach] é Seu Filho.

Eles [os nazarenos] são bem versados na língua hebraica. Leem a Lei [referindo-se à Lei de Moisés]...Eles são diferentes dos judeus e diferentes dos cristãos, apenas no seguinte: eles discordam dos judeus porque chegaram à fé no Messias; mas são distintos dos verdadeiros cristãos porque praticam os ritos judaicos da circuncisão, a guarda do sábado, e outros”

(En Contra de las Herejías, Panarion 29, 7)

 

No segundo século segundo registros que se tem históricos , menciona as memórias dos apóstolos que historiadores  chamam de evangelhos (que são os escritos nazarenos ja adulterados e escritos ao bel prazer  )  Um cânone contendo os quatro evangelhos (os Tetramorph)


. Na arte cristã , o tetramorfo é a união dos símbolos dos Quatro Evangelistas , derivados das quatro criaturas vivas do Livro de Ezequiel , em uma única figura ou, mais comumente, em um grupo de quatro figuras. Cada um dos quatro evangelistas está associado a uma das criaturas vivas, geralmente mostradas com asas. A associação mais comum, mas não a original ou a única, é: Mateus, o homem, Marcos , o leão, Lucas , o boi, e João, a águia. Na arte e na iconografia cristã, os retratos evangelistas são frequentemente acompanhados por tetramorfos, ou apenas os símbolos usados ​​para representá-los. Os retratos evangelistas que os descrevem em suas formas humanas são frequentemente acompanhados por suas criaturas simbólicas, e Cristo em Majestade é frequentemente mostrado cercado pelos quatro símbolos


 já estava circulando na igreja catolica  no tempo de Ireneu em 160 d.C.. No início do século III, Orígenes de Alexandria talvez já tenha usado os mesmos 27 livros que compõe o Novo Testamento moderno, mas ainda havia disputas sobre a canonicidade do livro de Hebreus, de Tiago, de II Pedro, de II e III João e do Apocalipse. Essas obras cuja autenticidade era questionada são chamadas Antilegomena. 

Antilegomena (αντιλεγομένα), são os escritos cristãos que são "disputados" ou, literalmente, as obras em que há alguém que "falou contra". Este grupo é distinto dos notha ("espúrios ou "rejeitados") e se opõe aos "Homologoumena" ("escritos aceitos", como os Evangelhos canônicos).

 Os antilegomena ou escritos sob disputa foram amplamente lidos no Cristianismo primitivo e incluem obras muito conhecidas como a Epístola de Tiago, a Epístola de Judas, Segunda Epístola de Pedro, a Segunda e Terceira Epístola de João, o Apocalipse, o Evangelho dos Hebreus, os Atos de Paulo, o Pastor de Hermas, o Apocalipse de Pedro, a Epístola de Barnabé e o Didaquê[1][2].


Em contraste, os escritos que foram aceitos universalmente pela igreja desde meados do século II e que compõe hoje a maior parte do Novo Testamento são denominadas homologoumena. O fragmento de Muratori mostra que em 200 d.C. já existia um conjunto de escritos cristãos semelhante ao Novo Testamento atual.

 Em sua carta de Páscoa de 367 d.C., Atanásio, bispo de Alexandria escreveu a primeira lista com os 27 livros que viriam a formar o Novo Testamento canônico. O Sínodo de Hipona em 393 d.C. aprovou o Novo Testamento tal como conhecemos hoje, juntamente com os livros da Septuaginta, uma decisão que foi repetida pelo Conselho de Cartago em 397 d.C. e em 419 d.C.. Esses conselhos foram liderados por Santo Agostinho, que considerava o cânone como algo já fechado. Da mesma forma, o Papa Dâmaso I comissionou Jerônimo de Estridão a fim de organizar a edição Latina da Vulgata em 383 d.C., o que foi fundamental para a fixação do cânon do Ocidente. Em 405 d.C., o Papa Inocêncio I mandou uma lista dos livros sagrados para Exuperius, um bispo gaulês.

 

Entretanto, como lembra F. F. Bruce, os livros do Novo Testamento não se tornaram escritos revestidos de autoridade para a igreja porque foram formalmente incluídos em uma lista canônica; pelo contrário, a igreja incluiu-os no cânon porque já os considerava divinamente inspirados, reconhecendo neles o valor inato e a autoridade apostólica direta ou indireta. Assim, por volta do século IV, já havia uma unanimidade no Ocidente sobre o cânon do Novo Testamento; O Oriente, com poucas exceções, havia entrado em concordância sobre a questão do cânon por volta do século V. A única resistência estava relacionada ao livro do Apocalipse. Não obstante, um articulação dogmática completa do cânon não foi feita até 1546 no Concílio de Trento para o Catolicismo Romano; e em 1563 nos Trinta e Nove Artigos da Igreja da Inglaterra; Em 1647 na Confissão de Fé de Westminster para o calvinismo; E finalmente em 1672 no Sínodo de Jerusalém para ortodoxia grega.

 

Agora me vem um questionamento a ser feito ,quem são os pais da igreja ,seguiam a religião que Yeshua ensinou? eles guardavam a tradição ? a sã doutrina dos Shalichin,dos Navin  e da Torá

 

E tem um caso com Papa Clemente e não to afirmando nada !! apenas questiono ??.

 

A um questionamentos na Autoria e data de alguns escritos de proprio Clemente, que ate proferiram ser canônicos.

 No caso da Primeira Epístola, o consenso acadêmico é majoritariamente a favor de sua autenticidade,[1] enquanto que é igualmente amplo o consenso de que a segunda epístola não deve ser atribuída a Clemente. Acredita-se que a epístola tenha sido escrita ao mesmo tempo que o Apocalipse, (isso mostra que ainda não havia fechado o CANNON DO NOVO TESTAMENTO ) por volta de 95-97 d.C. Nenhuma das cartas DELE foi aceita como parte do cânon bíblico, ainda que elas fizessem parte da coleção de textos atribuídos aos Padres Apostólicos.

A primeira epístola não contém o nome de Clemente, sendo assim endereçada: "A Igreja que reside em Roma para a Igreja de Deus que reside Corinto".[2] A data tradicional para a epístola de Clemente, que supõe-se ter sido provocada pelo chamado na Epístola aos Hebreus pela liderança da Igreja antiga em Roma e está permeada pela influência desta epístola mais antiga,[3] foi atribuída ao final do reinado do imperador Domiciano (96 d.C.) assumindo a frase "…repentinos e repetidos obstáculos e azares que se caíram sobre nós" (1:1) como sendo uma referência às perseguições de Domiciano. Uma indicação da data também vêm do fato que a Igreja de Roma é chamada de "antiga" e que os presbíteros instalados pelos apóstolos em suas sedes já tinham morrido e uma segunda geração já tinha assumido (veja 44:2 e 44:3).

MAIS DEIXEMOS VAMOS VER ESSAS CITAÇÕES DE CLEMENTE.

livros apocrifos IV -gabriel Zanata ,Primeira Carta de São Clemente aos Coríntios https://www.passeidireto.com/arquivo/25046028/primeira-carta-de-sao-clemente-aos-corintios

Capítulo XIII

Pois foi ele que disse isto: “Sede misericordiosos para obterdes misericórdia. Perdoai para que sejais perdoados. Assim como fizerdes, assim vos será feito. Da forma como derdes, assim vos será dado. Do modo como julgardes, assim sereis julgados. Como fizerdes o bem, assim vos será feito. Com a medida que medirdes, também vos será medido em troca.” 1

Capítulo XV

Pois é dito em algum lugar: “Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim.”2

Capítulo XXXIV

Pois se diz: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetraram no coração do homem, as coisas que Ele tem preparado para os que esperam nele.3

Capítulo XLVI

Lembrai-vos das palavras de Nosso Senhor Jesus, porque foi Ele quem disse: “Ai daquele homem [por quem vem os escândalos4]! Melhor seria que não tivesse nascido do que escandalizar um dos meus eleitos. Mais lhe valeria amarrar uma pedra em seu pescoço e afundar no mar do que perverter um dos meus eleitos.”5


“Não atire pedras no poço que saciou sua sede”

Bamidbar Raba; 62.

 Shaliah Inácio Medeiros 

CONSULTA

[01]LASSUS, Jean. «A Arte Cristã». Ecclesia.

[02]Louth 1987:20; prefácio das duas espístolas em Jurgens, William. The Faith of the Early Fathers (em inglês). 1. [S.l.: s.n.] pp. 6 e 42 (respec.)

[03] «Texto completo de I Clemente» (em inglês). Early Christian writings. 

{01}Davis, Glenn (2010). The Development of the Canon of the New Testament (em inglês). [S.l.: s.n.] 1 páginas

{02}Kalin, Everett R. (2002). The Canon Debate (em inglês). [S.l.]: ntcanon.org. pp. 391&403

1 Comp. Mat. 6. 12–15, 7. 2; Luc 6. 36–38.

2 Isa. 29. 13; Mat.15. 8; Mar 7. 6.

3 I Cor 2.9

4 Esta clausula não está no texto.

5 Comp. Mat. 18. 6, 26. 24; Mar 9. 42; Luc 17. 2.

 



1 Comments:

Unknown disse...

Parabém pelo material...

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