Primeiramente, SOU UM mensageiro um que leva a davah.
Sou um crente na mensagem restauração desde os 17 anos de idade (e já se vão 25 anos). Sou Bacharel em Teologia pelo CATES/ENSINANDO DE SIAO (turma de 2011),BACHAREL EM TEOLOGIA PELA PETAH KETVAH, COM RABINO BOONEY KASSAD , ,apaixonado pelo estudo da bíblia , e pela teologia mais perfeita que e a teologia judaica nazarena histórica ,mais principalmente sou apaixonado por minha família que dou meu amor todos os dias , anny Carolliny ,Joao Mayâ e a você Anna Leopoldina obrigado
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PARASHÁ COMENTADA. Parashá 25: Tzav, Vayikra/Levítico 6 à 8 Haftará: Jeremias 7:21 à 8:3 e 9:22-23; Marcos 12:28-34; Romanos 12 1-2; 1 Coríntios 10:14-23 Shabat, 04 de Abril de 2020 – 10 de Nissan de 5780
Este é um comentário sucinto e objetivo das Lições da Torah
e dos Profetas (ver Atos 13:15) ou Parashiôt, a Parashá desta semana é chamada de Tzav
(Ordene). Esta porção é quase uma continuidade de Vayikrá e começa com os ensinamentos
relativos ao serviço no Mishkan, a Porção da semana passada descreveu os sacrifícios, da
perspectiva do doador, nesta semana a Torah concentra-se mais diretamente nos Sacerdotes,
fornecendo mais detalhes sobre seu serviço. Depois de descrever a manutenção do fogo sagrado
que ardia sobre o altar, a Torah vai nos detalhar os vários tipos de sacrifícios que Aarão, seus
filhos e as gerações seguintes de Sacerdotes deveriam oferecer.
A porção desta semana continua o contorno dos korbanot
(sacrifícios), que começou na semana passada em Parashat Vayikra, seu título, Tzav, é um
significado imperativo "ordene ou comande", o sacerdote como o agente do Eterno certifica-se de que a
oferta do adorador é apresentada na forma como Adonai deseja. A ordem tanto era para instruir os
sacerdotes com respeito ao método correto de se oferecer os sacrifícios como a maneira com que
eles deveriam se vestir quando fossem oferecer tais sacrifícios.
Em uma passagem paralela em Êxodo chamado Tetzaveh, da mesma
raiz como Tzav, ver Êxodo 28: 40-43, as peças de vestuário sacerdotal são descritos na
mesma ênfase que a mobília no Tabernáculo, como se o próprio sacerdote fizesse parte
delas.
Mas nossa passagem vai mais longe, enquanto o ofertante
colocado suas mãos sobre a cabeça do animal ofertado, sugerindo uma transferência de
culpabilidade do pecador para seu substituto expiatório, as descrições das vestes do sacerdote sugerem
que o sacerdote também faz parte da oferta, uma representação exata da obra do Messias como
vítima expiatória e sacerdote ao
mesmo tempo.
E a Parashá continua descrevendo outras ofertas, a oferta de
cereais, Minchah, literalmente, aquilo que é colocado no altar, uma parte é enviada
simbolicamente para o reino invisível do Eterno por meio da queima da oferenda, como o Olah, mas o
restante é comido por Aarão e seus filhos.
Esta oferta é feita de farinha e óleo de oliva, cozido
semelhante a panquecas. Eles deviam ser feitos sem fermento (chametz em hebraico), isto é, um Matzá,
como e todos os outros alimentos de Páscoa.
Talvez fosse uma lembrança constante do ritual da passagem
que ocorreu nas vésperas da saída do povo de Yisrael do Egito, porém, na Minchá, o Matzá teria
outra conotação, Adonai instrui Moisés para dizer a Faraó: "Deixa ir o meu povo, para
que me sirva" (Êxodo 10:3), agora que eles estão livres, eles construíram o Tabernáculo, e podem servir
ao Eterno como Moisés havia dito a faraó, e a oferta de cereais (ázimos) lembra-lhes isso.
Temos a seguir a Oferta pelo pecado (chatat - Levítico
6:24-30), e a Oferta pela culpa (asham –Levitico 7:1-10). São chamadas de refeições kadoshim (coisa
santíssima) e deveriam ser comidas pelos sacerdotes dentro do Mishkan, há um simbolismo muito
grande envolvendo este ritual que não foi de todo revelado, o sangue e a gordura deveriam ser
evitados o seu consumo, o sangue era derramado debaixo do altar e a gordura era queimada
junto com a oferenda.
Em seguida, as variedades da oferta (sh'lamim) são
detalhados (Levítico 7:11-18): A Oferta de gratidão (todah zivchei) e a Oferta voluntária (neder ou
n'davah). Essas ofertas especiais acompanhavam expressões verbais de Ação de Graças ou
Juramentos, tudo numa demonstração de interligar o poder do Altíssimo com os
eventos ocorridos em nossas próprias vidas tais como milagres, curar, salvamentos, libertação,
livramentos, bênçãos recebidas e etc...
A porção termina com a cerimônia de consagração de Arão e
seus filhos, o sacerdote é novamente tratado como parte do mobiliário no Tabernáculo no
versículo 10, quando, depois que Moisés vestiu Aarão com suas vestes sacerdotais, ele unge o
todo o Tabernáculo.
Depois ele imola um touro para um chatat, aparentemente para
expiar os pecados de Arão antes de sua consagração, Moisés leva um pouco do sangue e coloca-lo
sobre os chifres, nas extremidades das pontas do altar. Pouco tempo depois ele
borrifa sangue nas extremidades da orelha de Arão e de seus filhos, no polegar da mão direita,
e do pé, como se seus corpos fossem a extensões do altar (Levítico 8:22-24). Eles, em seguida,
deveriam sentar-se à entrada da Tenda do Encontro, durante sete dias, comendo a carne e o pão
fornecido a eles. O simbolismo é rico: a porta da Tenda lembra Abraão, que estava sentado na porta de
sua própria barraca e viu a Presença da Luz Divina (Gênesis 18:1); os sete dias recordam
os sete dias da criação, como se Arão e seus filhos estivessem sendo recriados durante este
período em tendas de vida.
Este ano, a Parashá Tzav coincide com um Shabat especial, um
Shabat de preparação espiritual para a Pêssach, refletindo no estado de Pessach como não só
comemorando a redenção no Egito, mas também prevendo a redenção final no tempo da
vinda do Messias, o Mashiach de Yisrael, "o Ungido" a semelhança de como Arão e
seus filhos também foram ungidos. Ouve um debate no período rabínico sobre se o Messias viria
a partir da linhagem davídica dos reis ou dos sacerdotes, os essênios exploraram muito esta
discussão, e a leitura deste haftarah é um lembrete de que, tradicionalmente, os judeus têm olhado
para o Messias como aquele que vai restaurar o Templo e seus ritos, o judaísmo
progressista(antigo reformista) rejeita este aspecto do messianismo judaico, olhando em direção a uma era messiânica
de paz e justiça universal.
Pode o Tabernáculo servir como um símbolo da presença Divina
entre nós, isto é percebido em Apocalipse 21:3, na porta da Tenda, os responsáveis do
serviço religioso se preparavam na grande tarefa de celebrar a presença do Eterno em nosso
meio.
No judaísmo antigo, os sacerdotes eram um símbolo da vocação
de todo o povo de Yisrael como nação sacerdotal (ver Êxodo 19:6), encarregado de trazer as
nações para o serviço de D’us. O imperativo de Tzav pode servir para despertar o chamado em
cada um de nós como sacerdotes do Altíssimo.
O Sentido Espiritual da Parashá(comentários da Kabalah):
A Parashá Tsav acaba parecendo apenas uma repetição do
Vayicrá, porque continua falando
sobre os sacrifícios feitos pelos Sacerdotes e sobre o
processo de consagração dos mesmos. A missão do “sacerdote” é ser uma ponte de ligação entre o
Mundo Infinito, onde o Eterno habita, e o mundo material.
Esta Porção ensina que devemos aprender a separar o nosso
sacerdócio, de toda forma de corrupção para assim dar-lhe a unção (que nada mais é do que
o seu propósito) que lhe é destinado.
Aarão, o irmão mais velho de Moisés, que sempre o acompanhou
em suas missões, na qualidade de seu porta-voz e “assessor”, agora estava prestes a
tornar-se um tipo de líder que Moisés não estava destinado a ser: um Sumo Sacerdote. Moisés também não
entraria na Terra Prometida junto com o povo de Yisrael. Esse foi o papel de Josué.
A missão de cada pessoa é única e todas são igualmente
importantes. Todos nós viemos a este mundo com uma missão, e quando não cumprimos essa tarefa que
é exclusivamente nossa, a Luz que viemos revelar permanecerá oculta não cumprindo
assim os seu propósito no mundo que ser é Luz aos gentios (ver Isaías 42:6).
Korban, em hebraico, significa sacrifício no sentido de
expiação e deriva do mesmo radical da palavra aproximar. Por isso que o sacrifício(korban) de
Yeshua aproximou a todos, judeus e gentios arrependidos e dispostos a viver sob a Luz do Eterno
conforme ensina o Rabi Shaul haSheliach:
“Naquele tempo estáveis sem o Messias, separados da
Congregação de Yisrael e estranhos às Alianças da promessa não tendo esperança e sem o Eterno no
mundo. Mas, no Messias Yeshua, vós que antes estáveis longe, fostes APROXIMADOS pelo sangue
do Messias” (Efésios 2:12-13)
Encontramos o assunto de sacrifícios pela primeira vez na
Torah, quando os dois filhos de Adão trouxeram oferendas ao Eterno. Abel ofertou do melhor de seu
gado e Caim deu apenas os restos de seus frutos. As oferendas de Abel foram aceitas e as de
Caim foram rejeitadas.
Quando desejamos nos aproximar da Luz temos que dar o melhor
de nós mesmos. Cada pessoa tem que trabalhar para refinar seu temperamento, sua
natureza e instintos, isto é, sacrificar sua“natureza animal”.
Em outras palavras, quem sabe controlar suas vontades,
subjugar seu ego e substituir seus desejos egoístas por altruístas, fica mais próximo da Luz
Divina.
O Refinamento e a Reparação é a nossa missão no Mundo
físico, devemos procurar nos tornarmos melhores dia após dia, a estagnação gera o início
do ciclo repetitivo de falências em nossas vidas.
O Refinamento é algo que o ser humano deve exigir de si
mesmo e não do “outro”, quando queremos despertar no outro a consciência e o
comprometimento com o seu crescimento pessoal, devemos fazê-lo sim, mas através do nosso exemplo,
de nossa personalidade e dos valores que transmitimos. Que Adonai Eterno abençoe a
Leitura e o Estudo de sua Palavra.
1º-Cremos, com Plena Fé que o Eterno D'us de Yisrael, Bendito seja seu nome, é o único D'us verdadeiro, que Somente o Eterno é o CRIADOR e o SUSTENTADOR do Universo, que apenas o Eterno criou, cria e criará todas as coisas, que o Eterno é INDIVISÍVEL, UM SÓ, ÚNICO, INCORPÓREO e IMORTAL, que o Eterno é o SER INCOMPARÁVEL, que Somente o Eterno é, foi e será o nosso ÚNICO D’US, que o Eterno não tem corpo, forma, imagem, figura, gênero. ELE é Totalmente Imaterial, que, na linguagem humana, o Eterno é, na realidade, Indescritível, Indefinível, o Eterno é o SER INIMAGINÁVEL, que o Eterno é Completamente Inigualável, conforme declara Ele próprio sobre si mesmo:
“Vós sois minhas testemunhas, declara o Eterno, e sois meu servo, a quem escolhi, para que vocês saibam e creiam em mim e entendam que Eu Sou o Eterno. Antes de mim nenhum deus se formou, nem haverá algum outro depois de Mim" (Yesha’yahu/Isaías 43: 10 e 11)
2º-Cremos, com Plena Fé, que Yeshua haNotzeri é o Mashiach prometido nas Escrituras hebraicas, o ser criado pelo Eterno para trazer a sua Salvação, que antes de seu nascimento era pre-existente como o verbo[memra/palavra] de D’us (ver João 1:1) passando a existir como pessoa após seu nascimento natural, nascido da semente de Yosef descendente de David pela intervenção da Ruach haKodesh. (ver Mateus 1:18 / Romanos 1:3).
3º- Cremos, com Plena Fé, que a Torah Sagrada é A Revelação de D'us ao homem e ela se constitui a nossa Regra de Fé e prática. (ver Levítico 18:5)
4º- Cremos, com Plena Fé, que as Escrituras hebraicas, constituída pela Torah (Lei-instruções), pelos Neviim (profetas) e Ketuvim (escritos) possuem plena inspiração divina servindo como adicional ao estudo da Torah. (ver Isaías 28:13)
5º- Cremos, com Plena Fé, na autenticidade dos Ketuvim Notzerim (vulgo novo testamento), exceptuando os erros de tradução e acréscimos posteriores, independentemente da língua vernacular a qual foi escrita, priorizando sempre os textos semíticos.
6º- Cremos, com Plena Fé, na mortalidade da alma e na Ressurreição dos justos por ocasião do retorno do Messias, iniciando seu Reino de Paz por Mil Anos e que, após o mesmo haverá a ressurreição dos ímpios para sua condenação eterna. (ver João 5:28 e 29 / Apocalipse 20:5 e 6)
7º- Cremos, com Plena Fé, que a Salvação vem pelo reconhecimento do Eterno D’us de Yisrael como Único D’us Verdadeiro e no Messias como o enviado do Eterno. (ver João 17:3)
8º Cremos, com Plena Fe, nos Dons do Eterno outorgados pela Ruach haKodesh, para o aperfeiçoamento de sua Qahal/congregação. (ver Joel 2:28 e 29 / I Coríntios 12:7 a 11)
Estes oito Princípios iniciais de Fé, permeiam a vida de todo israelita notzeri, sendo que ao levantar e ao deitar recitamos diariamente o sagrado Shema Yisrael, enquanto aguardamos ansiosamente pelo retorno de nosso Mashiach. Que seja breve!!
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