sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

ESTÃO EM VIGOR AS LEIS ,SOBRE ANIMAIS LIMPOS ?????


Por: Shaliach: Inacio Medeiros ( Shaul ben Derech )
       Roê: Alexandre Almada ( Mosheh ben Derech)
      

Levítico 111 E falou o SENHOR a Moisés e a Arão, dizendo-lhes:


2 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Estes são os animais, que comereis dentre todos os animais que há sobre a terra;   






As duas  principais objeções apresentadas contra a observância das leis de Kashirut  sobre  alimentos limpos e imundos são as seguintes. ( l ) A falta de fundamento lógico em afirmar a lei de  imundície esta em  vigor, mas negligenciar outras leis similares como da imundície das mulhereres  (LV 12). (2) A alegação de que Novo Testamento aboliu explicitamente as leis sobre animais limpos e imundos. Com base nisso, muitos Israelitas da restauração ,nazareno judeus messiânicos,  falo ate (cristãos por que tem igrejas que guardam e observam essas leis) mais observam de forma errada , acreditam não ter nenhuma obrigação de observar essas normas alimentares, ouvi uma frase um dia de um rabino amigo , ele disse tem muitos que não sabem nem comer já se dizem judeu.(Respeitando o tempo de cada um a theshuvah pra ums e mais lentas e outros mais rápida , tem muitos que como essa matéria ainda esta apenas no sentido de puro e impuro.)

— Em resposta a tais objeções, temos diversos argumentos que demonstram a validade permanente dessas instruções alimentares:

l . A justificativa principal para a distinção entre alimentos limpos e imundos é que D’us e santo (kadosh) e requer santidade ( kedushah ) também seu povo (LV 11:45; IPe 1:15, 16).
2. Um estudo comparativo de diferentes tipos de imundície no Pentateuco demostra que a dos animais e de uma categoria única.

É possível estabelecer a diferença entre as duas categorias basicas de imundície da seguinte maneira.
a. O tipo de imundície dos animais imundos é permanente, natural, hereditária, não  litúrgica, e, portanto, universal (Gn 7:2,3  Lv 1 1:1-47•, 20:25, 26; e o outro tipo de imundície é adquirida, temporária e cerimonial (Lv 5: 1-1 3, 11.24-40; 12:1-8; 13:1-46, 16:26-28; etc.).

b.           A impureza dos animais imundos não é contagiosa.( por exemplo pegar em um porco não o faz ficar imundo ) Os animais não podem causar nem transmitir imundície. Nenhum animal imundo vivo pertence às seis fontes de imundície contagiosa: carcaça, cadáver, diversas doenças de pele, mofo e fluídos corporais (sangue ou sêmen).

c.            Tocar ou carregar um animal imundo não excluía a pessoa das atividades sociais ou religiosas, tais como visitar o templo ou adorar no santuário.
d.           Não se prevê nenhuma medida para tornar limpos animais imundos. Não há forma de se remover esse tipo de imundície; é impossível purificá-la ou curá-la.

e.           Não se prevê castigo para quem desobedece a prescrição e consome esse tipo de alimentos. Apesar disso, a ausência de castigo não significa que essas prescrições devam ser tratadas levianamente. Elas pertencem à categoria de pecados que não podiam ser expiados pelos rituais do santuário.

f.            Essas mitizvah de cunho alimentar não possui ligação nenhuma com os rituais do santuário terrestre nem com a presença visível do Senhor (shekinah) entre os nazarenos históricos daquela época ( sei que alguns vão sorrir kkk )o povo de D’us.

g.           A origem dessas leis alimentares são antes dos estatudos dados por D’us a Mosheh (Gn 7:2, 3) e, portanto, muito mais antiga do que as leis relativas a outro tipos de imundície.

h.           Os regulamentos alimentares da torá também se aplicam ao estrangeiro e ao morador da terra (heb. ger). De todo acervo de leis sobre imundície existente em Levítico 11—15, apenas as leis alimentares se aplicam aos peregrinos por meio da lei da caça, que vigorava tanto sobre os israelitas como sobre os estrangeiros (LV 17:13; ver também Gn 9:4, LV 7:17, 18).

3.           O  forte apelo à kedushah (santidade) em Levítico está em harmonia com a enérgica admoestação de Pedro para os nazarenos históricos a  serem kedoshin. A razão aduzida pelo apóstolo para sermos kedoshin (IPe 1:15, 16) deriva da passagem que trata das leis alimentares das escrituras  (LV 11:44, 45).

4.           A íntima relação entre interdições alimentares, advertências contra idolatria e proibição contra toda forma de conduta imoral (todos os três são chamados de abominação [heb. tocebah], LV 18:22; Dt 7:25; Ed 9:1) é uma indicação de que essas são questões morais que continuam a vigorar também nos escritos nazarenos como exemplo a frente  (ver At 15:20; Ez 33:25, 26).

5.           As leis do Pentateuco formam um mosaico, ou seja, um quadro completo, coerente. Não podemos descartar certas leis pelo simples fato de elas constarem-na torá, como por exemplo, as leis contra a idolatria, a prostituição, a homossexualidade ou o incesto. Os dois grandes mandamentos também foram extraídos da mesma fonte (Dt 6:5; LV 19:18).

6.           Embora o aspecto da saúde deva ser levado a sério, a questão não é só de saúde, mas também de kedushah  (santidade).

7.           A legislação sobre alimentos imundos não foi revogada nos escritos nazarenos . Não há nada de tipológico ou simbólico na natureza dos preceitos sobre alimentos limpos e imundos que aponte para Yeshua como seu cumprimento definitivo . já relacionadas com o sistema cerimonial perderam sua validade com a chegada da realidade que elas prefiguravam (Dn 9:27 Ef 2:15).

Carnes imundas e o Nos escritos nazarenos  



A fim de interpretar corretamente as pasagens dos escritos nazarenos ou Ketuvin nazarenos  que tratam de instruções alimentares, é preciso estabelecer a diferença entre duas palavras gregas: akathartos ("imundo") reflete o ensinamento do Tannah ( tora ,nevin ,ketuvin); e koinos ("comum contaminada") aponta para o conceito rabínico específico adotado durante o período intertestamentário e conhecido como contaminação por associação. Acreditava-se que, se algo limpo tocasse em algo imundo mesmo potencialmente, essa coisa se tornava koinos, isto é, contaminada.

Visto dessa perspectiva, Marcos 7:18, 19 2parte  não fala sobre comer alimento imundo, mas sobre comer com as mãos contaminadas. Yeshua  faz o contraste entre a tradição dos anciãos e a lei bíblica, e ressalta a diferença entre contaminação espiritual e contaminação física. O perigo para a pureza da mente/coração é mais importante do que aquilo que entra no estômago.

Em Atos 10:14, Pedro não entendeu que podia comer os animais, porque até mesmo os animais limpos ficam contaminados pela associação com os animais imundos, não conforme o ensinamento bíblico, mas rabínico. D’us ordenou a Pedro que parasse de chamar animais limpos de koinos, isto é, contaminados pela associação com os animais imundos. Isso significava que ele (um judeu) tinha que parar de considerar-se impuro por associar-se aos gentios (ver At 10:28; 1 1:12).

Ao proibir o consumo de sangue, 15 confirma a validade das leis alimentares. Vale destacar que as quatro questões decididas no concílio de questões(At 15:20, 29) são as mesmas encontrada  na mesma ordem em Levítico 17;18. e todas se aplicam também ao estrangeiro que peregrinava entre eles: (l) não comer alimentos oferecidos ídolos LEV 17:3-9); (2) não comer sangue (LV 17:10,14); (3) abster-se da carne de animais sufocados (LV 17:15, 16); e (4) abster-se das relações sexuais ilícitas (LV 18.1-30). A luz de Levítico 17:10-14, esses decretos apostólicos incluem, de forma implícita, a legislação sobre alimentos limpos e imundos (ver LV 17:13).

Em Romanos 14 e I Coríntios 8:10, Paulo explica que a carne oferecida aos ídolos não fica contaminada por causa de seu contato com os ídolos. A ligação dos alimentos com os ídolos não muda nada, porque o ídolo não é nada. Por essa razão. ele declara que nenhum alimento é por si mesmo impuro (koinos) (Rm 14:14). Note que ele não utiliza a palavra "imundo" (akathartos).

fonte : biblia peshita , king james , interpretando as escrituras , ensaios da torá
pesquisas na net , 


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