sábado, 25 de abril de 2020

DEBATES JUDAICO CRISTAO MEDIEVAL

Debate judaico-cristão medieval...




Introdução

Debates teológicos entre Bispos e Rabinos, na Era Medieval,
foram uma prática utilizada pela Igreja Católica desde o século V, caracterizada pela Disputatio, a qual tinha objetivo principal anular publicamente a existência do Judaísmo, almejando a conversão de suas lideranças e, consequentemente, de toda comunidade judaica local. Dos debates que se realizaram na Idade Média, somente sobreviveram registros detalhados de três: o Debate de Paris em 1240, o Debate de Barcelona em 1263 e o Debate de Tortosa em 1413-14.


Rabi Moshé ben Nachman
 Destes, o mais famoso é o de Barcelona, havendo muitas e boas razões para essa preeminência.

O representante judeu em Barcelona foi Moshé ben Nachman (Ramban - Rabi Moshé ben Nachnam, ou Nachmânides), uma das maiores figuras da história da erudição e da religião judaica - ninguém que se lhe comparasse tomou parte nos outros debates.


E mais importante, o relato judaico do Debate de Barcelona foi escrito pelo principal participante, o próprio Ramban, ao passo que os relatos judaicos dos outros debates foram escritos por pessoas de menor estatura intelectual. Além do mais, o relato de Ramban do Debate de Barcelona, em hebraico, é um clássico por seus próprios méritos, composto em estilo claro e lógico, que até hoje se mostra à altura do drama da ocasião, ao contrário da execução inferior dos relatos hebraicos dos outros debates. O representante cristão, no mesmo debate, foi o Frei Dominicano Pablo Christiani (judeu converso ao Cristianismo, que foi discípulo de Rabi Eliézer deTarascon). 

Nasceu em uma família judia sefaradita piedosa, e quando adulto, casou-se com uma judia e teve filhos. Depois, converteu-se ao Catolicismo Romano, e divorciou-se de sua mulher (tomando a guarda de seus filhos e convertendo-os, por conseguinte). Posteriormente, adentrou à ordem dos Dominicanos como um Frei (vide Kobak, Joseph Jeschurun p. 21).

Por fim, após alguma pesquisa, torna-se claro que o Debate de Barcelona foi o único em que as condições foram consideradas justas por ambas as partes, permitindo-se que o participante judeu desenvolvesse sua argumentação com liberdade tal que não houve nos outros dois.

A conclusão geral a que se chega é a seguinte: o Debate de Paris não chegou a ser realmente um debate, mas um interrogatório em que o representante judeu, no caso Rabi Yechiel, teve muita pouca oportunidade de expor as noções judaicas fundamentais; ele se viu severamente tolhido tanto pelo papel restrito que lhe impuseram, como pela limitação do próprio interrogatório, circunscrito a algumas passagens alegadamente anticristãs do Talmud.Não se tratou na verdade de um debate entre cristianismo e judaísmo, mas de um julgamento do Talmud, no qual Rabi Yechiel foi simplesmente testmunha de defesa. Já o debate de Tortosa foi um verdadeiro debate, onde se abordaram os mesmos assuntos que em Barcelona, porém sob condições bem mais desfavoráveis. Como demonstram os volumosos registros cristãos, assim como os relatos judaicos, os participantes judeus se viram intimidados, temendo por suas famílias, provocados e submetidos a longuíssimos sermões exortatórios, e ouvidos com muita pouca consideração. Nas circunstâncias, comportaram-se com muita coragem e apresentaram um grande poder de argumentação, embora não estivessem em condições de falar com a mesma autoridade de um Ramban que fosse. Não houve um confronto do tipo clássico, como em Barcelona, mas uma discussão arrastada, desordenada, demasiadamente extensa, apresentando muitos assuntos de interesse em meio a temas supérfluos e incluindo muitos pontos de comparação com o Debate de Barcelona.

Neste último, no entanto, muitos fatores se conjugaram para criar o maior confronto entre cristianismo e judaísmo ocorrido na Idade Média. Houve ali liberdade de expressão, devida em parte à personalidade o rei Jaime de Aragão, que presidiu ao evento, em parte ao prestígio e à personalidade de Moshé ben Nachman, mas principalmente às circunstâncias históricas que cercaram o debate. Só o fato da disputa ter-se realizado já era um sinal de que a situação dos judeus da Espanha estava começando a se deteriorar; contudo, ainda restava muito da confiança e do entusiasmo da "época de ouro" do judaísmo espanhol, para fazer do debate uma real oportunidade em que as atitudes judaicas com relação a assuntos fundamentais, como o significado do Messias, o alcance do Pecado Original e a semântica da exegese da Bíblia e do Midrash foram expostos de maneira didática e ilustrativa, e não, como em Tortosa, em desesperada auto-defesa. Mesmo Ramban de certa forma se viu forçado a adotar uma postura defensiva, como ele próprio se queixou, pois não lhe era permitido levantar questões contra o cristianismo, mas apenas responder às perguntas que lhe eram feitas por seu oponente cristão. Nas mãos de Nachman, contudo, e com a liberdade que lhe fora concedida, a estrutura do debate não lhe foi desvantajosa.

O Debate de Barcelona (20-24 de Julho, 1263)





Capa de cópia da versão hebraica
do Debate

Dos séculos X ao XI, na Espanha Peninsular, os judeus gozavam de relativa liberdade, não sendo perseguidos, como eram no resto da Europa. Como exemplo, vê-se nesse período, os bairros judeus - na Espanha chamados de aljamas - que eram situados nas partes mais belas das cidades.



Foto de uma aljama espanhola
Pode-se, portanto, ser considerada como um lugar relativamente propício para o estabelecimento das comunidades judaicas, posto que as autoridades dos reinos ibéricos estavam demasiado preocupadas em expulsar os mouros de seus territórios, investindo grandes esforços nas Guerras da Reconquista. Com os reflexos dos séculos X e XI, o século XII foi
um período para a expansão da cultura judaica e da produção literária. Alguns judeus se destacaram como autoridade no âmbito da literatura e da filosofia talmúdica, como Avraham bar Chiyá, Avraham ben David, Avraham Ibn Ezra e Maimônides (1135-1204), autor de uma vasta produção literária, no século XII, e seus textos continuam sendo estudados até os dias de hoje, nas Yeshivot (Escolas Rabínicas).
Já no século XIII, o destaque é na figura do rabino catalão, Moshé ben Nachman (Ramban ou Nachmânides). Nascido na Girona Medieval, cidade da Catalúnia, em 1194, Ramban desde sua juventude recebeu o reconhecimento das autoridades judaicas. Já aos 15 anos havia escrito diversos livros sobre o Talmud. Sendo um renomado escritor da literatura talmúdica, era também médico, filósofo, cabalista e um respeitado líder das comunidades judaicas, e reconhecido, inclusive, pelo próprio rei Jaime I de Aragão, o qual lhe concedeu o cargo de Rabino da corte. Tal cargo gerou um bom relacionamento com o rei aragonês, fazendo, assim, Ramban ser o intermediário entre a comunidade judaica e a administração real.

Concernente ao assunto em questão, o Debate de Barcelona (ou Debate do Ramba"n) foi verdadeiramente um debate, e não simplesmente um interrogatório. Não houve ameaças de confisco ou queima do Talmud, dependendo do resultado do debate. O objetivo não era condenar, mas converter. Existem muitas razões para isso, desde a situação político-religiosa da Espanha até o caráter da atividade missionária dominicana da escola de Raymund de Peñaforte, o velho erudito e missionário (mais tarde canonizado), que determinou o tom do debate, embora não tivesse participado como contendor, tendo preferido entregar tal papel a Pablo Christiani, frente ao seu conhecimento da língua hebraica e da Tradição Judaica.
Os três séculos que antecederam o Debate de Barcelona (como já detalhado) foram conhecidos como Idade de Ouro do judaísmo na Espanha, pois ensejaram o desenvolvimento de sua cultura e literatura em relativa liberdade. Para tanto, contribuiu o fato de os estados cristãos, durante esse período, estarem ocupados em combater o poder do islamismo. Para eles, os judeus eram muito úteis, pois constituíam uma classe média administrativa instruída, através da qual as áreas recém-conquistadas poderiam ser consolidadas. Ao mesmo tempo, continuava precária a posição dos judeus, como estrangeiros e proscritos religiosos, que não representavam ameaça coletiva ao regime, por mais que alguns indivíduos entre eles subissem na hierarquia da corte.
Entrementes, os judeus da Espanha escaparam a algumas das manifestações do crescente poder cristão, sendo poupados de massacres como os das comunidades da França e da Alemanha durante as cruzadas. Havia ocasionais explosões de violência contra eles, porém no geral viviam em comunidades prósperas e consolidadas (aljamas). Quando os dominicanos se voltaram contra eles, convocando seu mais proeminente rabino, Moshé ben Nachman, para um debate, o fizeram sob a capa da cortesia e persuasão, e não da denúncia, como em Paris. O rabino da corte tornou-se convidado a participar do debate com o Bispo Dominicano, Frei Pablo. Antes de tudo, o Nachman condiciona sua participação lançando os seguintes requisitos:

אעשה כמצוות אדוני המלך אם תתנו לי רשות לדבר כרצוני:ע

"Farei como meu senhor rei ordena, se me for dada a permissão de falar como desejar."

Desta forma mais do que a permissão para falar livremente, foi-lhe concedida proteção, pois sabemos que a liberdade de discursar implicaria em consequências para si próprio e para sua comunidade.

O tema definido para o debate se deu em torno da questão messiânica. Por um lado, os dominicanos intencionavam provar que Jesus era o Messias esperado pelos judeus nos textos talmúdicos, provando a supremacia do cristianismo como única verdade a ser seguida. Por outro, Nachmânides aprofunda essa explicação, baseando seus argumentos em passagens bíblicas no livro do Profeta Isaías, defendendo que as profecias messiânicas não se cumpriram com Jesus. O Judaísmo Rabínico Medieval, expresso pelas narrativas de Nachmânides na corte aragonesa, entendia que o Messias ainda estaria por vir e não seria morto por seus inimigos, como preconizava a teologia dominicana na Disputa. O Messias judaico de Nachmânides triunfaria e confirmaria a paz entre os povos. Para os cristãos, a profecia de Isaías que apresentava um servo sofredor, morto por seus inimigos, era a comprovação necessária e suficiente para explicar a crucificação de Cristo.
Em seus argumentos, Nachmânides tentou demonstrar que a questão do Messias não era a base fundamental da fé judaica como era para o cristianismo e, de forma cordial, dirigiu-se ao rei com uma explicação, relatada em sua versão do debate, sobre o que o Messias realmente representa para o judaísmo:


אדוני המלך, שמעני [מעט]. אין הדין והאמת והמשפט שלנו עיקרו במשיח, כי אתה שווה לי יותר ממשיח. אתה מלך והוא מלך. אתה מלך גוי, והוא מלך ישראל, כי משיח אינו אלא מלך בשר ודם כמוך. וכשאני עובד את בוראי ברשותך בגלות ובעינוי ושעבוד, חרפת העמים, אשר יחרפונו תמיד, שכרי מרובה, (כי) אני עושה עולה לא-להים מגופי, ובזה אזכה לחיי העולם הבא יותר ויותר. אבל כשיהיה מלך ישראל מתורתי מושל בכל העמים, ועל כורחי יש לי לעמוד בתורת היהודים, אין שכרי מרובה כל כך:י

"Porém, eu ainda continuei a falar: ‘Senhor, meu rei, ouvi-me. O Messias não é fundamental para nossa religião. Ora, para mim, vós valeis mais do que o Messias! Vós sois rei, e ele é um rei. Vós sois um rei gentio e ele é um rei judeu; pois o Messias é tão somente um rei de carne e osso como vós. Quando eu sirvo ao meu criador em vossas terras no exílio, na aflição, servidão e reprovação dos povos que ‘nos reprovam continuamente’, minha recompensa é grande. Pois estou oferecendo a Deus um sacrifício de meu corpo, pelo qual serei considerado cada vez mais merecedor da vida no mundo vindouro. Mas quando houver um rei de Israel da minha religião, governando sobre todos os povos, e não houver escolha para mim senão continuar na religião judaica, minha recompensa não será tão grande."

Observamos, nessa fonte, a liberdade em seu discurso, um reflexo do bom relacionamento sociopolítico que havia entre o rabino e o rei. Nachmânides teve a permissão e a proteção para se dirigir ao monarca aragonês, ato proibido nas condições do debate. Ele continua com ousadia e, sem ser interrompido, chega ao ponto central da divergência teológica entre as duas religiões, a divindade do Messias:

אדוני המלך, שמעני [מעט]. אין הדין והאמת והמשפט שלנו עיקרו במשיח, כי אתה שווה לי יותר ממשיח. אתה מלך והוא מלך. אתה מלך גוי, והוא מלך ישראל, כי משיח אינו אלא מלך בשר ודם כמוך. וכשאני עובד את בוראי ברשותך בגלות ובעינוי ושעבוד, חרפת העמים, אשר יחרפונו תמיד, שכרי מרובה, (כי) אני עושה עולה לא-להים מגופי, ובזה אזכה לחיי העולם הבא יותר ויותר. אבל כשיהיה מלך ישראל מתורתי מושל בכל העמים, ועל כורחי יש לי לעמוד בתורת היהודים, אין שכרי מרובה כל כך.
אבל עיקר הדין והמחלוקת שבין היהודים ובין הנוצרים הוא במה שאתם אומרים בעיקר הא-לוהות דבר מר מאוד. ואתה אדוננו המלך נוצרי בן נוצרי [ובן נוצרית] ושמעת כל ימיך גלחים [צעירים ודורשים מדברים מלידת ישו] ומלאו מוחך ומוח עצמותיך מדבר הזה ושב אצלך מתוך אותו הרגילות.
אבל הדבר אשר את מאמינים, והוא עיקר אמונתכם, לא יקבל אותו השכל, והטבע אינו נותן, והנביאים מעולם לא אמרו כן, גם הפלא אינו יכול להתפשט בדבר ההוא, כאשר אבאר בראיות גמורות במקומו ובשעתו, שיהיה בורא השמים והארץ [וכל אשר בם] חוזר [עובר] בבטן יהודית אחת ויגדל בו ז' חודשים ויולד קטן, ואחר כך יגדל ואחר כך יימסר ביד שונאיו וישפטוהו משפט מות וימיתוהו, ואחר כך תאמרו שחיה וחזר למקומו הראשון. לא יסבול דעת יהודי ושום אדם.
ולחינם והבל תדברו דבריכם, כי זה הוא עיקר מחלוקתנו. אבל נדבר גם מן המשיח כאשר הוא רצונכם:י

"Não, o verdadeiro ponto de divergência entre judeus e cristãos reside no que vós dizeis sobre a questão da divindade: uma doutrina realmente desagradável. Vós, senhor nosso rei, sois cristão e filho de cristãos, por toda vida ouvistes os padres que atulharam vosso cérebro e a medula de vossos ossos com essa doutrina, e ela se instalou em vós, devido àquele hábito entranhado. Mas a doutrina na qual acreditais e que é fundamento de vossa fé não pode ser aceita pela razão, não encontra base na natureza e tampouco os profetas jamais a expressaram. E nem mesmo o miraculoso pode ir tão longe, como explicarei com provas cabais no devido tempo e lugar, a ponto de o Criador do céu e da terra ter recorrido ao ventre de uma certa judia, lá se desenvolvendo durante nove meses e nascendo como criança; e depois ele cresceu e foi entregue a seus inimigos, que o sentenciaram à morte e o executaram e, depois, como dizeis, voltou à vida e retornou ao seu lugar de origem. A mente de um judeu, ou de qualquer outra pessoa, não consegue aceitar isto, e vossas palavras são pronunciadas totalmente em vão, pois esta é a raiz de nossa controvérsia. Contudo, falemos do Messias também, pois este é o vosso desejo."

Ramba"n demonstrou de forma clara e objetiva o ponto de grande desconforto teológico existente na convivência entre judeus e cristãos na Idade Média.

O Rabino de Barcelona faz uma análise relevante no sentido de compreender que um cristão como o monarca Jaime I, nascido e criado em um universo de informações, discursos elaborados e, por diversas vezes repetido, não poderia pensar a respeito da divindade senão através da concepção de um homem “de carne e osso”. Para Nachmânides, o monarca depositava sua fé em tais conceitos, pois sua mente estaria supostamente “entranhada” por força do hábito. Mas não se omite de revelar sua indignação no fato de serem obrigados, ele e sua comunidade, a crer na mesma fé do monarca aragonês, pois para o judaísmo de Nachmânides, tais convicções seriam logicamente inconcebíveis.

Em resumo, o Debate de Barcelona carrega seu peso de conteúdo e distinção devido a sua abordagem em relação aos dois lados. Isto é, ele não ocorreu da maneira como eram transcorridos os debates em geral. Primeiro, pelo fato já mencionado de que não haviam muitas "forças" de perseguição à comunidade judaica na época, proporcionando assim um debate equânime. Segundo, que a perspectiva cristã com relação ao textos talmúdicos inverteu-se de posição. Não foi adotada a conhecida posição ofensiva aos textos (como ocorrera intensamente no Debate de Paris, isso será explicado no próximo parágrafo), mas tratou-se de uma nova tática.

A nova tática era tentar provar a verdade do Cristianismo a partir dos escritos judaicos, entre os quais o Talmud. Não era novidade tal discussão entre Cristianismo e Judaísmo com base no Antigo Testamento. A novidade era o acréscimo de textos talmúdicos e midráshicos, não só por si mesmos, mas também como parte da exegese de passagens bíblicas. O que denotara uma atitude muito amistosa com relação à sua posição demonstrada em Paris. Ali, a virulenta postura antitalmúdica do principal contendor cristão, Nicholas Donin, tinha origem em sua antiga hostilidade para com o Talmud, pois já tinha feito parte do Caraísmo. Donin havia persuadido o papa de que o Talmud era uma obra totalmente  perniciosa, que deveria ser apagada da memória dos homens. A abordagem de Raymund de Peñaforte, porém, era muito mais civilizada, com relação tanto a judeus como até mulçumanos. Com a sua ideologia, fundou academias onde monges dominicanos eram postos a estudar os clássicos judeus e mulçumanos. A partir daí, foi dado o primeiro impulso para o estudo do hebraico e do árabe nas universidades, sancionado pelo Concílio de Viena em 1311. No estudo do Talmud, Peñaforte foi auxiliado pela adesão de judeus convertidos ao cristianismo , alguns deles bem versados em seu conteúdo. Um destes era Pablo Christiani, que foi o principal participante cristão em Barcelona. Raymund Martini, discípulo de Peñaforte, foi o maior estudioso cristão do Talmud e do Midrash.
Sabendo todo o contexto por trás desse debate, não é de difícil compreensão entender o porquê de sua famosa afamação.

Em suma, historicamente não há como afirmar o lado vencedor de tal debate, visto que no final dos registros tanto cristão quanto judaico há uma divergência concomitante entre seu vencedor (cada um aponta a sua própria vitória).

Portanto, basta-nos apreciar seu rico conteúdo histórico e textual, tendo em vista, obviamente, que nem todos os pontos foram mencionados nele, apenas aspectos gerais convenientes para aquele contexto.

Que D'us possa abençoar a todos, e fazer com que Seu nome resplandeça sobre nós, em nome do nosso Messias, Rei e Senhor Yeshua!

Shemuel Ben Avraram 

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