sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

CIÊNCIA X RELIGIÃO !!!! , TERRA PLANA X GLOBAL !!! EVOLUÇÃO X CRIACIONISMO!!! ????

VAMOS COMEÇAR 



Segundo a Torá, o mundo tem uns meros cinco mil e quinhentos anos de idade, e foi criado em seis dias. Certamente a ciência moderna prova que o mundo tem bilhões de anos e que o homem passou por um processo de evolução, dessa maneira arquivando a história bíblica de Bereshit? Pode-se seguir honestamente crenças religiosas antiquadas quando a ciência prova outra coisa?

No século 20, porém, especialmente nas últimas décadas, a ciência finalmente se despiu das suas embalagens medievais e todo o complexo da ciência mudou. A presumida imutabilidade das chamadas leis científicas e o conceito de absolutismo na ciência em geral foram revogados e agora considera-se a opinião contrária, conhecida como "Princípio do Indeterminismo". Nada mais é certo na ciência, mas somente relativo ou provável, e os achados científicos são agora apresentados com considerável reserva e validade temporária, passível de ser substituída a qualquer tempo por uma teoria mais avançada.

A maioria dos cientistas aceitou este princípio de incerteza – enunciado por Werner Heisenberg em 1927 – como sendo intrínseco a todo o universo. A atitude dogmática, mecânica e determinista do século 20 acabou. O cientista moderno não espera mais encontrar a verdade na ciência. A opinião atual e universalmente aceita é que a ciência deve se reconciliar com a idéia de que, qualquer que seja o progresso que ela faz, sempre estará lidando com probabilidades, não com certezas ou absolutos.

Vejamos dois exemplos da metamorfose da descoberta científica. Há um versículo em Cohêlet 1:4, "A terra fica para sempre",
 que parece sugerir que a terra fica parada e o sol se move ao redor dela. Esta apresentação era inteiramente aceitável no princípio da era comum, especialmente quando, no segundo século, Ptolomeu aperfeiçoou a construção de Aristóteles sobre como o sol e os planetas se moviam ao redor da terra em órbitas circulares com rotação adicional ao redor de certos pontos nestas órbitas.

Aquela opinião foi adotada por todos os cientistas e especialmente entre o clero religioso, que considerava a terra como o centro do universo. Cerca de 1.500 anos depois, Nicolau Copérnico fez uma revolução na astronomia, dizendo que a terra girava ao redor do sol. De repente esta nova descoberta científica jogou por terra toda a crença religiosa. Até hoje, na maioria das escolas, as crianças aprendem que a terra gira ao redor do sol e que este é um fato provado pela ciência. Sugerir de outra forma seria considerado não-científico.

No entanto esta educação é preconceituosa, pois a teoria da relatividade de Einstein eliminou a idéia do espaço absoluto e do movimento absoluto. Segundo Einstein, a ciência em princípio não pode decidir se a terra fica parada e o sol gira ao redor dela, ou vice versa. No livro A Filosofia do Tempo, por Hans Reichenbach, um discípulo de Einstein, ele demonstra que todos os seguintes conceitos são claramente possíveis sob um ponto de vista científico:
1 – A terra fica parada e o sol gira ao seu redor.
2 – O sol fica parado e a terra gira ao redor dele.
3 – Ambos giram ao redor de um determinado ponto. Não há maneira de provar qual das alternativas acima é correta ou preferível.


e agora  QUEM E O DONO DA VERDADE  ???????






Bíblia King James Atualizada
Porém tu, ó querido Daniel, tranca em segredo, mediante um selo, as palavras do Livro, até o tempo próprio do fim. Muitos farão de tudo e correrão de uma parte a outra em busca do maior saber; e o conhecimento se multiplicará muitas e muitas vezes!”
Antes de mais nada, precisamos declarar que a teoria da evolução não aparece na narrativa da Torá sobre a criação.

 Mesmo que esta teoria fosse substanciada e a mutação das espécies ficasse provada em testes de laboratório, mesmo assim isso não iria contradizer a possibilidade de o mundo ter sido criado conforme o relato da Torá, em vez de pelo processo evolutivo.


A teoria da evolução é um exemplo típico de como uma teoria altamente especulativa e fraca cientificamente capturou a imaginação das massas e tem permitido a elas desconsiderar a narrativa bíblica, apesar do fato de que a teoria não foi substanciada cientificamente e não tem qualquer verdadeira base científica. É quase como se os cépticos estivessem procurando uma razão para desacreditar. Seu axioma equivocado era que a Torá está errada e eles precisavam de alguma teoria em substituição. E ainda mais, como toda esta teoria é altamente especulativa e, embora durante os anos de pesquisa e investigação desde que a teoria foi primeiro apresentada, tenha sido possível observar certas espécies de animais e plantas com um curto período de vida no decorrer de milhares de gerações, mesmo assim jamais foi possível estabelecer uma transmutação de uma espécie para outra, muito menos transformar uma planta em animal. Tal teoria não pode ter lugar no arsenal da ciência empírica.

A evolução era perfeita. Fornecia uma teoria da criação sem D’us e estimulava a tendência ateísta. Na verdade, é altamente não-científica; a ciência pura deve estar baseada em dados efêmeros.

A natureza humana também afetou o debate. Embora as várias teorias tentando explicar a origem e idade do mundo sejam fracas, estão adiantadas porque é uma questão de natureza humana buscar uma explicação para tudo em seu ambiente e qualquer teoria, mesmo que absurda, é melhor que nenhuma, pelo menos até que uma explicação mais plausível possa ser engendrada.

Alguém poderia perguntar por que, na ausência de uma teoria mais sólida, a narrativa bíblica não é aceita pelos cientistas? A resposta novamente será encontrada na natureza humana. É uma ambição humana natural ser inventivo e original. Aceitar a narrativa bíblica priva a pessoa da oportunidade de mostrar engenhosidade analítica e indutiva. Portanto, desconsiderando a narrativa bíblica, os cientistas devem criar motivos para justificar isso, e se refugiam em classificá-la como mitologia primitiva e antiga, pois não pode ser discutida com base científica.

Convergir, não divergir


Com o passar do tempo, a ciência descobrirá realmente as verdades da Torá. Em vez de serem vistas como divergentes, a ciência e a religião estão convergindo. Há uma história sobre um grupo de cientistas que estava subindo a montanha da criação. Quando chegaram ao cume, encontraram um rabino sentado, estudando. Ele levantou os olhos do livro e disse aos perplexos cientistas: "Eu falei que era verdade!"

Este fato foi previsto pelo antigo texto cabalista, o Zôhar. Sobre o versículo em Bereshit 7:11: "No seiscentésimo ano da vida de Nôach… todas as fontes de grande profundidade se abriram e as janelas do céu foram abertas", o Zôhar comenta: No seiscentésimo ano do sexto milênio, os portões da sabedoria do alto serão abertos, assim como as fontes de sabedoria de baixo, e o mundo estará preparado para ser elevado no sétimo milênio.

Uma profecia que muitos não conhece , muitos tem o rabino google acho que a restauração assim como eu precisa conhecer mais a fundo o judaísmo e restaurar o tabernáculo, temos ainda pouco recurso , mais logo logo , teremos muitas revelações , os textos do zoah eu mesmo não tenho como principio como torá , mais o que acarretar luz a textos e pensamentos sempre com um cuidado de um grifo observamos com respeito    

O Zôhar predisse que no ano hebraico de 5600, que corresponde ao ano 1840 da EC, haverá grande desenvolvimento tanto na sabedoria do alto quanto na sabedoria de baixo. A sabedoria do alto refere-se ao conhecimento esotérico no qual revelações importantes foram feitas na disseminação da Filosofia Chassídica a partir daquele ano. É bem conhecido o fato de que o fundador do Movimento Chassídico, o Báal Shem Tov, certa vez, através de misteriosos meios cabalistas, entrou no palácio celestial de Mashiach e perguntou a ele: "Quando o Mestre virá?" Mashiach respondeu: "Quando os mananciais dos teus ensinamentos estiverem largamente difundidos." Os principais desenvolvimentos nos ensinamentos e disseminação do Chassidismo que ocorreram depois do ano 1840 são um verdadeiro cumprimento daquela indicação.

A sabedoria de baixo refere-se aos grandes avanços na ciência, que também começaram por volta daquela época. As grandes revoluções industriais, que ocorreram em meados do século 19, abriram caminho para os grandes avanços tecnológicos dos anos recentes.

A conexão entre estas duas sabedorias é que elas convergirão. Na Era Messiânica, está profetizado que (Yeshayáhu 40:5), "… a glória de D’us será revelada, e toda a carne verá junta que a boca do Eterno falou." Como uma preparação para a revelação messiânica, haverá uma explosão na descoberta científica, revelando a verdade da sabedoria  da Torá.

De fato, as descobertas nas ciências naturais tem jogado uma nova luz sobre as maravilhas da criação e a tendência moderna tem sido rumo ao reconhecimento da unidade permeando a natureza. De fato, a cada avanço da ciência, a unidade subjacente no mundo físico tem se tornado mais claramente perceptível; a tal ponto, que a ciência está agora procurando a fórmula ideal que englobará todos os fenômenos do mundo físico em uma única equação abrangente.

Com um pouco mais de percepção, pode ser visto que a unidade na natureza é o reflexo do verdadeiro monoteísmo em seu conceito judaico. Pois, como os judeus concebem o monoteísmo, não é apenas a crença de que há um único D’us, mas que a unidade de D’us transcende também o mundo físico, de modo que há apenas uma única realidade, ou seja, D’us.



De fato, o princípio da unidade é a essência do Judaísmo – pois Avraham primeiro proclamou o monoteísmo num mundo de idolatria – que atingiu a plenitude na revelação no Monte Sinai. Pois o verdadeiro monoteísmo, como professado por nós, não é somente a verdade de que há apenas um único D’us e ninguém como Ele, mas que não há "nada além d’Ele" (Ein Od); ou seja, a negação da existência de qualquer realidade, exceto D’us, a negação do pluralismo e dualismo, até mesmo da separação entre o material e o espiritual.

Como foi notado previamente, quanto mais avançam as ciências físicas, mais a pessoa se aproxima do princípio de unidade, até mesmo no mundo material. Antes, era a opinião aceita que a pluralidade e o composto no mundo material seriam reduzidos a algumas centenas de elementos e entidades básicos, e as forças e leis físicas foram consideradas como sendo separadas e independentes, para não mencionar a dicotomia entre a matéria e a energia. No entanto, nos anos recentes, com o avanço da ciência, os elementos básicos foram reduzidos a diversos maus componentes elementares dos átomos – elétrons, prótons e nêutrons – e mesmo esses foram imediatamente qualificados como não sendo os supremos "blocos" de matéria, até que se descobriu que a matéria e a energia eram redutíveis e conversíveis uma na outra.

É bem conhecido que o Báal Shem Tov ensinou, e Rabi Shneur Zalman de Liadi explicou e ampliou, que cada detalhe na experiência humana é uma instrução no serviço do homem a D’us. Assim, aquilo que foi dito acima sobre o avanço da ciência exemplifica também o progresso do avanço humano no serviço de D’us. O homem possui dois elementos aparentemente contraditórios, não menos compatíveis que a incompatibilidade da matéria e espírito, cuja contrapartida no mundo físico é matéria e energia, ou seja, a alma Divina e a alma animalesca.

Ou, num nível inferior, o yetser tov (boa inclinação) e o yetser hará (má inclinação). Porém esta incompatibilidade é evidente apenas no estágio infantil de progresso no serviço Divino, comparado à pluralidade dos elementos e forças que se presumia existir na natureza física. Assim como a apreciação da unidade subjacente da natureza cresceu com o avanço da ciência, também a perfeição no serviço Divino leva à percepção da unidade essencial na natureza humana, a tal ponto que o yetser tov e o yetser hará se tornam um só, através da transformação do yetser hará em yetser tov, pois caso contrário, obviamente, não pode haver unidade e harmonia, pois tudo que é sagrado, positivo e criativo não pode viver em paz e ser subserviente àquilo que é profano, negativo e destrutivo.

E nesta unidade conquistada o judeu proclama: "Ouve, ó Israel, o Eterno é nosso D’us, o Eterno é Um." Isto é também o que nossos Sábios quiseram dizer quando falaram que as palavras "E amarás o Eterno teu D’us de todo o coração" (as palavras logo em seguida ao Shemá) significam: amar a D’us com tuas duas inclinações, o yetser hará e o yetser tov.

Conclusão:
A intenção deste artigo não é fazer aspersões sobre a ciência ou desacreditar o método científico. A ciência não pode agir a menos que aceite certas teorias ou hipóteses, mesmo que não possam ser verificadas, embora algumas teorias continuem a existir mesmo quando são cientificamente refutadas ou desacreditadas. Nenhum progresso técnico seria possível, a menos que determinadas leis físicas sejam aceitas, embora não haja garantias de que a lei se repetirá. No entanto, a ciência apenas pode lidar com teorias, não com certezas. Todas as conclusões científicas ou generalizações apenas podem ser prováveis em maior ou menor grau, segundo as precauções tomadas no uso das provas disponíveis, e o grau de probabilidade necessariamente decresce com a distância dos fatos empíricos ou com o aumento das variáveis desconhecidas, etc. Tendo isso em mente, a pessoa perceberá que não pode haver um verdadeiro conflito entre qualquer teoria científica e a Torá. Pelo contrário, uma cuidadosa análise das descobertas da ciência moderna e do seu significado filosófico mostra uma convergência e harmonia da ciência com a Torá.

vejo esse absurdo

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